A educação ambiental é uma forma de nos conectarmos com a natureza e, ao mesmo tempo, levar a importância sobre ações de sustentabilidade e preservação nos mais diversos espaços. Colocar essa prática no dia a dia pode ser desafiador, mas, também, abre espaço para novos conhecimentos.
O Projeto Horta Pedagógica é um dos exemplos de atividades que proporcionam aos alunos da escola de Integração e Treinamento do Adulto da Apae Curitiba, a terem a percepção e a conscientização dentro e fora do nicho acadêmico. A proposta foi desenvolvida pelas professoras Cristiane Veloso e Renata Lopes em 2022, visando levar uma alimentação de qualidade aos estudantes, além de colocá-los para cultivar os produtos orgânicos da própria alimentação.
Cristiane conta que o processo de levar a educação ambiental até os estudantes ”é um processo de formação dinâmico, permanente e participativo, que permite aos estudantes o contato social, desperta a autoestima e ajuda na sustentabilidade” relata.
As aulas ocorrem dentro da horta, onde são desenvolvidas atividades de educação ambiental e de transformação de materiais alternativos, os quais são descartados em matéria-prima na produção de artesanato, alimentação saudável, entre outras atividades de plantio de hortaliças.
A educação ambiental contribui positivamente na vida das pessoas com deficiência, é nela que os estudantes conseguem ter a inclusão social, além de buscarem a sua autonomia. ”Trabalhar com sustentabilidade e a horta pedagógica é uma grande oportunidade de mostrar que os estudantes são capazes de participar ativamente das atividades de plantio, colheita e a importância dos alimentos retirados da horta”, comenta Cristiane.
Esse tema está presente em nossa vida, e possibilita criarmos espaços para que as pessoas debatam sobre questões importantes em relação ao meio ambiente e a conservação de maneira sustentável. Por isso essa prática também se torna fundamental na vida da PcD, é através dela que são transmitidos os valores, costumes e hábitos presentes no nosso cotidiano.
O objetivo principal vai além de minimizar os impactos causados pelo ser humano, mas também de buscar melhores ações diante do ecossistema. Todos os alunos com deficiência intelectual, mesmo com suas limitações, conseguem ter a percepção sobre os impactos negativos na natureza e tudo que está relacionando ao meio ambiente, além de se sentirem bem ao contribuírem com o meio ambiente e poderem participar da colheita e do plantio do próprio alimento oferecido na escola.