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Férias escolares: confira algumas dicas de brincadeiras para crinças com deficiência intelectual

Saiba da importância das brincadeiras na rotina da criança com deficiência intelectual para o desenvolvimento de habilidades e controle emocional. Também, conheça algumas atividades divertidas, simples e fáceis que ajudam no progresso dos pequenos.
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Lorena Motter Kikuti
Estagiária de Jornalismo
Publicado em

A primeira infância é uma etapa essencial para o desenvolvimento de um indivíduo, é nessa fase em que nosso cérebro está mais suscetível para o aprendizado de novas habilidades. O estímulo oferecido pelas brincadeiras é fundamental para qualquer criança, mas se torna ainda mais indispensável para jovens com deficiências, em especial de Deficiência Intelectual (DI). 

A Deficiência Intelectual está relacionada a dificuldades no raciocínio e compreensão. Os pequenos com DI costumam ter muitos impasses psicomotores básicos, tais como correr, pular, atividades com equilíbrio, organização psicomotora, escrever, pintar, etc. Por isso, a psicomotricidade, como ciência que engloba funções motoras e mentais, é imprescindível na estimulação dessas crianças. 

Assim, as atividades recomendadas para essas pessoas com deficiência estão associadas a duas habilidades principais: o desenvolvimento de tônus muscular e de equilíbrio. 

Nesse contexto, as práticas que envolvem o progresso do tônus muscular são todas aquelas em que o praticante precisa estabelecer força e depois relaxar o músculo, por exemplo, quando se segura algo com firmeza e, em seguida, solta. Ademais, as atividades que trabalham o equilíbrio podem estar relacionadas a equilíbrio dinâmico como correr e pular, exercícios de aspecto psicomotor e atuações baseadas no desenvolvimento ontogenético do bebê (andar com apoio, engatinhar, rolar, etc). O mais interessante é que todas essas práticas podem ser realizadas através de músicas, jogos e brincadeiras. 

Considerando todos esses benefícios, separamos algumas sugestões de atividades lúdicas envolvendo crianças com deficiência intelectual, e outras com foco especial nas que têm síndrome de Down. Neste período de férias escolares, apresentamos opções de brincadeiras acessíveis que criam oportunidades significativas para a interação dos pais com as crianças, além de proporcionar diversão, estímulo no desenvolvimento, promovendo o bem-estar e fortalecendo as relações sociais dos pequenos.

Dicas de Brincadeiras

1. Jogo da Memória de Letra e Imagem

Essa atividade estimula o foco e a aprendizagem do pequeno de forma lúdica e interativa. 

2. Quebra-Cabeças

Essa brincadeira é ótima para crianças que possuem DI, ela estimula percepções de posições no espaço e o foco. Detalhe: quando for brincar com crianças com deficiência intelectual, tente montar o quebra-cabeça gradativamente, começando com apenas duas peças. 

3. Contagem de Palito ou Bolinhas

Essa é uma prática simples, de fácil acesso e montagem que faz o incentivo às habilidades matemáticas da criança, estimulando a aprendizagem.

Dicas de brincadeiras para crianças com síndrome de Down

De acordo com o portal Amigo Panda, a terapeuta ocupacional e especialista em neuro-reabilitação infantil, Thays Visachi, traz algumas sugestões de brincadeiras que podem ser divertidas para os pequenos com SD.

1. Fazer caretas em frente ao espelho

Essa é uma brincadeira simples que trabalha a exploração de sentimentos e o equilíbrio emocional. É para que a criança com síndrome de Down se perceba como indivíduo único e autônomo. 

2. Brincar de Massinha

A massinha de modelar é um sucesso entre as crianças com a síndrome de Down, elas adoram! Além de divertida, a prática ajuda no desenvolvimento de coordenação motora fina e estimula a criatividade e concentração.

3. Jogo dos Obstáculos

Essa brincadeira consiste em saltar, correr ou andar sobre um caminho de obstáculos que pode ser montado com qualquer objeto encontrado em casa. O jogo é focado para desenvolver a percepção espacial da criança e a habilidade motora. 

As atividades lúdicas representam maneiras descontraídas e divertidas de integrar-se à dinâmica familiar, promovendo explorações nas áreas auditiva, visual, sensorial e emocional. Ao participarem de brincadeiras ou atividades, as crianças com deficiência intelectual têm a oportunidade de desenvolver novas habilidades e expressar suas emoções.

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