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Apae Curitiba proporciona viagem à praia aos assistidos das Casas de Acolhimento Institucional

A iniciativa não apenas estimulou momentos de diversão e integração, mas também assegurou o direito ao lazer às pessoas com deficiência.
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Eduarda Zeglin
Jornalista, Assistente de Comunicação, Marketing e Eventos
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Na última quarta-feira (06), os assistidos das Casas de Acolhimento Institucional da Apae Curitiba viajaram até Shangrila em Pontal do Paraná. A iniciativa proporcionou aos acolhidos momentos de descontração durante a hospedagem na Associação da Vila Militar, resultando em dois dias de diversão.

Durante o dia, os assistidos puderam tomar um banho de mar e aproveitar a psicina. A alimentação foi proporcionada pelo restaurante RJ. Jaqueline Alves compartilhou sua satisfação ao acolhê-los, destacando o constante aprendizado. “Observando eles, nós percebemos que a nossa vida não é nada, a gente aprende muito com eles e às vezes a gente não tem noção de como as coisas são”, relatou.

Para alguns acolhidos, como Daiane Boganik, essa foi a primeira experiência na praia. Ela se sentiu feliz e entusiasmada ao ver o mar pela primeira vez. “Eu amei a praia e a piscina também” disse. Daiane aproveitou a oportunidade para demonstrar suas habilidades na natação enquanto curtia o momento. 

Rosilei Pivovar, assistente social que esteve presente durante a viagem, destacou a importância de proporcionar essa experiência. “Foi muito gostoso ter proporcionado esse momento pra eles, um momento de confraternização, de deixar a tristeza de lado e isso ajuda eles a relaxar. Era um pedido que eles estavam querendo há muito tempo, então a gente conseguiu realizar esse sonho deles’’. 

Possuir acesso à cultura, esporte, turismo e lazer é assegurado às pessoas com deficiência pela Lei Brasileira de Inclusão (LBI) e a Apae Curitiba proporciona esse direito a eles. ’’O que a gente puder fazer por eles nós vamos fazer, sempre dando dignidade e respeitando cada um deles na sua aptidão”, ressaltou a assistente social. 

Apesar da alegria proporcionada pela viagem, Pivovar também abordou as dificuldades enfrentadas, como a necessidade de manter a medicação em dia e os cuidados diários. Ela ressaltou a necessidade de estar atento aos sinais de desconforto dos acolhidos, ajustando as atividades de acordo com suas preferências, visando preservar o bem-estar.

O Coronel Jorge Luiz Martins, diretor das Colônias de Férias da Polícia Militar, expressou gratidão pela presença dos assistidos. “Pra nós da Associação da Vila Militar, especialmente das Colônias de Férias, foi uma alegria imensa receber o grupo da Apae nesses dias. Eu espero e tenho certeza que eles amaram estar aqui. E deixamos as Colônias sempre à disposição quando precisarem, nós sempre temos um cantinho,” afirmou.

A Apae Curitiba agradece a todos que ajudaram a tornar possível este momento significativo para os acolhidos. Cada gesto de solidariedade e colaboração contribuiu para enriquecer e fortalecer o compromisso com a inclusão, impulsionando a promoção de igualdade e oportunidades para as pessoas com deficiência. 

Para saber tudo sobre Deficiência Intelectual, Síndromes e Transtornos, siga a Apae Curitiba no Facebook e Instagram.

Casas de Acolhimento Institucional

As sete Casas de Acolhimento Institucional estão localizadas em Santa Felicidade, em Curitiba, e acolhem 34 pessoas. São casas de acolhimento para pessoas com deficiência intelectual ou múltipla, maiores de 18 anos, todos nas condições de órfãos, abandonados ou em situações de risco. Nelas os acolhidos residem permanentemente (como em um lar), frequentam as escolas, recebem os atendimentos da área de saúde e cuidados por mães sociais, responsáveis pelos cuidados, organização e administração das casas. 

O trabalho é desenvolvido em parceria com a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, que faz o encaminhamento de novos possíveis moradores, inclusive os advindos de determinação judicial, e o acompanhamento da qualidade do acolhimento e bem-estar dos moradores. O serviço é acompanhado pelo Ministério Público/Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Vara da Infância e da Juventude.

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