Ser mãe de menina é muito diferente de ser mãe de menino
Voltar Notícias Lorena Motter Kikuti Estagiária de Jornalismo Publicado em19 de julho de 2024 Mas é verdade que ser simplesmente mãe é adentrar num universo que não tem volta, o
A Turma da Mônica é a história em quadrinhos mais famosa do Brasil. Criada em 1959, por Maurício de Sousa, reúne inúmeros personagens famosos. Mônica, Cebolinha, Cascão e Magali são as estrelas principais das histórias. Após a criação desses personagens, a partir de 2004, o cartunista colocou em seu elenco de sucesso, personagens que promovem o respeito e o conhecimento, por parte da sociedade, sobre a pessoa com deficiência.
Para o criador da história, “a Turma da Mônica é um grupo de personagens que vivem e agem como crianças normais, como nossos filhos ou conhecidos. Todos nós temos amigos com algum tipo de deficiência e convivemos harmônica e dinamicamente. Aprendemos as regras da inclusão aí”, contou ele em uma entrevista ao site Vida mais livre.
Maurício de Souza explica que “Temos todo cuidado quando resolvemos abordar temas mais complexos. Procuramos sempre pesquisar e procurar técnicos no assunto para não passarmos informações erradas. Por isso a recepção das crianças e educadores é sempre positiva”, explica.
O primeiro personagem com deficiência participou do elenco uma ou duas vezes do enredo, mas depois sumiu. Era um personagem de muletas, conta o cartunista. Hoje em dia, o elenco com deficiência cresceu. Tem a Tati (Down), o Luca (Cadeirante), a Dorinha (Deficiente visual), entre outros. Conheça alguns personagens.
Tati é uma personagem com Síndrome de Down inspirada em Tathi Heiderich. Seu enredo visa ensinar as crianças, desde cedo, a respeitar colegas com deficiência. Ela é carinhosa e habilidosa. Foi criada para estrelar em alguns materiais institucionais sobre inclusão social e respeito às pessoas com deficiência.
Luca representa as pessoas com deficiência física. Foi inspirado em atletas paraolímpicos. O personagem usa uma cadeira de rodas, por isso foi apelidado, carinhosamente, por seus amiguinhos como ” Da roda”. É muito charmoso e chama atenção das garotinhas do bairro. Mesmo sendo muito amoroso, não se interessa por ninguém. Ele ama esportes e mostra que a deficiência não o impede de fazer aquilo que gosta.
Dorinha é uma fashionista com deficiência visual inspirada em Dorina Nowill, uma educadora que perdeu a visão quando jovem, mas não se abateu. Sempre está acompanhada de seu cão guia, o brincalhão Radar. Dorinha sabe reconhecer de longe seus amigos, através de seus sentidos aguçados, como o tato, a audição e o olfato. Se interessa muito por moda e sonha em ser uma grande estilista.
André é autista (TEA) com, aproximadamente, quatro anos. Foi criado para embasar uma campanha da Associação dos Amigos Autistas (AMA). É um garotinho fofo e gentil, mesmo sendo mais introspectivo. Apresenta características das pessoas com TEA, por exemplo, não olha nos olhos das pessoas e não fala “oi” ou “tchau” para aqueles que encontra em seu caminho. Mesmo assim, a turma acolhe o menino nas brincadeiras. Ele prefere atividades como tocar piano, montar quebra cabeças e brincar de carrinhos ou gangorra.
Humberto é deficiente auditivo e foi criado na década de 1960. O personagem tem sete anos. Não fala e se comunica com seus amigos através de “hum hum”, que inclusive inspirou o nome dele, Humberto. É muito carinhoso, sonhador, ingênuo e algumas vezes ajuda o Cebolinha a realizar planos infalíveis.
Hamyr é um menino inteligente, bacana, simpático e comunicativo. Para se locomover, usa muletas. Mesmo com vários obstáculos em seu caminho, é habilidoso. Por isso, faz tudo com muita facilidade. O personagem sempre desejou uma maior inclusão social das pessoas com deficiência.
Edu tem uma doença rara denominada Distrofia Muscular de Duchenne (DMD). Ele ama os desenhos e a arte. É muito alegre e brincalhão. Tem um cachorrinho chamado “Sapeca”. O objetivo da criação do personagem foi alertar para o diagnóstico precoce da DMD.
Foto: Reprodução/Turma da Mônica Wiki
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