O desenvolvimento e o treinamento das habilidades sociais desempenham um papel crucial na vida de crianças com deficiência intelectual, incluindo a síndrome de Williams. Para esses indivíduos, aprimorar essas competências não apenas facilita a vida cotidiana, mas também desempenha um papel vital na promoção da inclusão social e no desenvolvimento global.
A síndrome de Williams é uma condição genética rara que atinge menos de 5 em cada 10.000 pessoas e afeta o desenvolvimento neurológico e cognitivo. Para fortalecer as habilidades sociais, é necessário utilizar estratégias adaptativas. Com intervenções especializadas e suporte contínuo, é possível potencializar a capacidade dessas crianças de compreenderem o mundo ao seu redor e estabelecerem conexões significativas com os outros, contribuindo para uma qualidade de vida mais plena e inclusiva.
O desenvolvimento das habilidades da vida diária é crucial para crianças que enfrentam síndromes e transtornos. Essas habilidades promovem autonomia, autoestima e autoconfiança. As tarefas cotidianas, como se vestir, alimentar-se e cuidar da higiene pessoal, contribuem para a integração e participação dessas crianças nas atividades diárias e na sociedade como um todo.
Segundo o ‘’Guia comportamental de crianças e adolescentes com síndrome de Williams”, os psicólogos orientam que algumas estratégias podem ser adotas a essas crianças e jovens da mesma forma que são manejadas as que tem síndrome de Down e autismo, auxiliando não só os pais, mas toda a equipe multidisciplinar e cuidadores.
O guia ainda recomenda o estímulo do desenvolvimento das habilidades da vida diária a partir dos três anos de idade. Isso inclui manter a autonomia para se alimentar, aprender a usar adequadamente o banheiro, manter a higiene, saber se vestir, organizar pertences pessoais, resolver problemas do dia a dia, participar da rotina doméstica, desenvolver noções de autoproteção e estimular interações sociais.
Para aprimorar essas habilidades, o guia sugere que os cuidadores permaneçam atentos aos sinais iniciais de problemas de comportamento. Isso inclui observar quando e onde esses comportamentos tendem a ocorrer, identificar as pessoas ou objetos presentes antes do problema, notar quais comportamentos foram manifestados antes do comportamento inadequado, entender as ações subsequentes ao problema e observar como as pessoas reagem depois do ocorrido.
Diante desses sinais, é crucial que, após sua manifestação, os pais e responsáveis evitem aplicar castigos, optando por fornecer instruções sobre o que deve ser feito. Além disso, é recomendável recompensar positivamente o bom comportamento mantido.