Apae Curitiba celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down destacando desafios enfrentados por mulheres e suas famílias
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Setembro é um mês dedicado à conscientização sobre a importância da saúde mental, e é fundamental lembrar que essa atenção se estende a todos, incluindo as Pessoas com Deficiência (PCD). Em muitos casos a saúde mental dessas pessoas pode ser afetada pelas barreiras físicas, sociais e emocionais que podem prejudicar seu bem-estar psicológico. Portanto, neste mês e ao longo de todo o ano, é crucial destacar a necessidade de apoio, compreensão e acesso a serviços de saúde mental inclusivos, visando garantir que as PCD tenham a oportunidade de viver a vida de forma saudável e plena.
A psicóloga Ketellyn Yousef, que atua na Apae Curitiba, explica que para promover uma boa saúde mental das pessoas com deficiência intelectual é fundamental manter uma prática de vida saudável, incluindo uma alimentação balanceada. Além disso, é importante incentivar a independência delas e contribuir para interações sociais positivas, onde elas possam se expressar. Com o apoio de profissionais qualificados oferecendo um espaço de escuta e acolhimento é possível atender às necessidades de todos.
Devido às limitações que podem ser causadas pela deficiência ou outras condições de saúde, a profissional explica que a PCD pode se sentir excluída da sociedade, o que pode levar a baixa autoestima, ansiedade e desânimo, independentemente do nível da deficiência.
Ketellyn ressalta que muitas vezes eles podem ter dificuldades na comunicação, sentindo-se incompreendidas ou incapazes de expressar seus sentimentos em relação às pessoas e ao ambiente em que vivem. Portanto, é crucial ter uma rede de apoio para pessoas com deficiência, com envolvimento das famílias, para garantir que sejam acolhidas, compreendidas e capacitadas a tomar suas próprias decisões.
Mesmo com suas dificuldades, é importante perceber quando algo está errado com uma pessoa com deficiência. Isso pode acontecer quando ela muda seu jeito de agir, como parar de fazer atividades que gostava ou ficar menos presente no ambiente. Às vezes, a PCD pode também comer mais ou menos do que o normal. A maneira como ela se comporta, como ficar agitada ou mais quieta do que o costume, também pode mudar e deve ser observada. É essencial notar essas mudanças para ajudá-la da melhor forma possível.
‘’Vale ressaltar que esses aspectos variam de acordo com a subjetividade de cada um e para identificar essas mudanças é de suma importância considerar o contexto em que esse sujeito vive, seu histórico de vida, a dinâmica familiar, dentre outras variáveis para que se possa investigar’’, disse Yousef.
Em casos onde haja a identificação de problemas relacionados à saúde mental é possível recorrer a alguns meios como centros de atendimento psicossocial e o Centro de Valorização da Vida, que pode ser contatado pelo número 188 ou pelo site www.cvv.org.br.
A missão da Apae Curitiba consiste em fornecer todo o suporte necessário às Pessoas com Deficiência (PCD) e, sobretudo, disseminar informações para que outras pessoas também possam conhecer maneiras de buscar auxílio. A iniciativa do Setembro Amarelo foi criada com o propósito de sensibilizar e destacar a importância de discutir um tema que, frequentemente, é encarado como um tabu. É fundamental abordar esse tema para que aqueles que estejam enfrentando momentos desafiadores e de crise se sintam encorajados a procurar ajuda.
A Apae Curitiba conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde gratuitos às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A instituição é mantenedora de cinco escolas especializadas localizadas em Santa Felicidade, Batel e Seminário, em Curitiba. Confira nossas escolas:
➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses.
➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 06 a 15 anos e 11 meses.
➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.
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O recurso será destinado para a manutenção das atividades da instituição.
Os modelos de todas as fotos deste site são personagens reais. Agradecemos aos estudantes, familiares, profissionais e colaboradores da Apae Curitiba por fazerem parte da história da instituição.