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O papel da família na vida da Pessoa com Deficiência

A importância do apoio familiar para o desenvolvimento e inclusão das pessoas com deficiência
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Eduarda Zeglin
Jornalista, Assistente de Comunicação, Marketing e Eventos
Publicado em

Pessoas com Deficiência (PcD) muitas vezes enfrentam desafios adicionais em suas vidas diárias, incluindo a necessidade de apoio e cuidado extra. Nesse contexto, a família desempenha um papel fundamental em ajudar a garantir as necessidades e os direitos dessas pessoas. Em primeiro lugar, a família pode ser um importante provedor de suporte emocional e social. Muitas PcD enfrentam estigmas e discriminações, o que podem levar a sentimentos de isolamento e solidão. A família pode ajudar a combater esses sentimentos, fornecendo um ambiente acolhedor e apoio emocional para eles. Além disso, a família pode ajudar a integrá-los na sociedade, proporcionando oportunidades para interagir com outras pessoas e se envolver em atividades sociais.

A família pode desempenhar um papel importante na garantia dos direitos da pessoa com deficiência, pois muitas delas enfrentam barreiras para o acesso a serviços e oportunidades, o que pode limitar sua capacidade de participar plenamente na sociedade. A família pode ser um defensor ativo dos direitos, trabalhando em conjunto para promover a inclusão e garantir que os serviços e oportunidades estejam disponíveis e acessíveis.

Outro papel importante da família é a de provedora de cuidados. Muitas PcD têm necessidades adicionais em termos de cuidados de saúde e outros tipos de suporte diário. A família pode ajudar a fornecer esses cuidados, trabalhando em conjunto com profissionais de saúde e outros provedores de serviços para garantir que as necessidades das pessoas com deficiência sejam atendidas.

Em muitos casos, a família é a primeira linha de apoio para as PcD. Desde o nascimento ou o diagnóstico de uma deficiência, as famílias precisam se adaptar a novas realidades e lidar com desafios diários, como em casos de necessidades de saúde, terapias e equipamentos adaptativos. Nesses momentos, a família precisa ser forte e resiliente para enfrentar as adversidades e garantir que a PcD tenha acesso a tudo o que precisa para se desenvolver e crescer.

“A família é o pilar no processo de superação das dificuldades, principalmente no processo de desenvolvimento, pois são os responsáveis a elucidar o intendimento das possíveis dificuldades, e também de estimular que tais questões podem ser amenizadas com devido entendimento e adaptações, seja no cotidiano ou situações pontuais’’, explica o psicólogo Joubert Ramalho.

No entanto, é importante lembrar que a responsabilidade pelo cuidado não deve recair exclusivamente sobre a família. O governo e outras organizações devem trabalhar em conjunto com as famílias para garantir que as necessidades da PcD sejam atendidas de maneira abrangente e inclusiva. Isso pode incluir a oferta de serviços de apoio e a criação de políticas que promovam a inclusão e os direitos das PcD.

Infelizmente, muitas vezes a falta de apoio governamental pode colocar uma carga desproporcional sobre as famílias. Isso pode levar a estresse, esgotamento e dificuldades financeiras. É importante que as famílias que cuidam de PcD tenham acesso a recursos e apoio para ajudá-las a desempenhar seu papel de maneira eficaz e saudável.

No entanto, a família também precisa ser cuidadosa para não superproteger as PcD. Embora seja natural querer protegê-las dos desafios do mundo, é importante lembrar que elas precisam enfrentar esses desafios para se desenvolverem e crescerem como indivíduos. A família deve fornecer suporte, mas também deve incentivar a independência e a autonomia.

Por fim, é importante destacar que o papel da família na vida da PcD pode variar dependendo das necessidades individuais e das circunstâncias em que vivem. Alguns podem precisar de mais apoio emocional, enquanto outros podem precisar de mais suporte prático. O papel da família também pode mudar ao longo do tempo, à medida que a PcD cresce e se desenvolve. É importante que as famílias permaneçam abertas e flexíveis.

Foto: www.udep.edu.pe

A Apae Curitiba

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A Apae Curitiba conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde gratuitos às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A instituição é mantenedora de cinco escolas especializadas localizadas em Santa Felicidade, Batel e Seminário, em Curitiba. Confira nossas escolas:

➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses. 

➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 06 a 15 anos e 11 meses. 

➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA. 

➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA. 

➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.

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