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Dia Mundial da síndrome de Down: a data vem para debater assuntos como a conscientização e a inclusão diante da sociedade

Segundo o IBGE, cerca de 300 mil pessoas são afetadas pela condição no Brasil
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Eduarda Zeglin
Jornalista, Assistente de Comunicação, Marketing e Eventos
Publicado em
Dia Mundial da síndrome de Down

Nesta terça-feira (21), comemoramos o Dia Mundial da síndrome de Down. A data veio para trazer mais conscientização aos problemas de inclusão, além da garantia de mais acessibilidade e condições mais adequadas. A data é oficialmente reconhecida pelas Nações Unidas desde 2012 escolhida pela representatividade da trissomia do 21º cromossomo.

Muitos acreditam que a síndrome de Down é uma doença, mas ela é apenas uma condição apresentada pelo indivíduo, causada por alterações genéticas. De acordo com a Agência Brasil, a condição acomete uma em cada 700 crianças nascidas vivas no Brasil. Em termos mundiais, a incidência estimada é de 3 a 5 mil crianças nascidas com síndrome de Down. Já no Brasil cerca de 300 mil pessoas são afetadas pela síndrome, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os espaços de inclusão são fundamentais para que essas pessoas possam ter o convívio social e consigam se desenvolver. Ao receber o diagnóstico é fundamental que os pais estejam presentes na vida da criança para que ela seja amparada e receba os devidos cuidados. É importante que os pacientes com síndrome de Down sejam acompanhados com especialistas como, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, entre outros.

Lembrando que o tratamento precoce interfere positivamente na vida do indivíduo, ajudando a manter o bem-estar e qualidade de vida. O estímulo às atividades didáticas e recreativas devem ser iniciadas já na infância, para que sejam capazes de ter autonomia, além de superarem as limitações.

A assistência multidisciplinar também é um dos pilares fundamentais no processo de socialização e aprendizagem. A Apae Curitiba segue mantendo todos os cuidados para que os alunos e acolhidos com deficiência intelectual estejam incluídos em todos os meios, e se desenvolvam da melhor maneira possível. A instituição conta com profissionais especializados para dar suporte e apoio, tanto às crianças e adultos como às suas famílias.

Em um depoimento dado à Agência Brasil pelo presidente da Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down (FBASD), Antonio Sestaro, ele conta que ainda há muito preconceito no Brasil em relação às pessoas com síndrome de Down, mas que alguns avanços já foram dados. ”Nos últimos 30 anos, principalmente depois da Convenção da ONU, e mais recentemente, a partir de uma educação que permite que as crianças com Down estejam junto com as demais, a sociedade avançou,” conta o presidente.

Este dia é apenas uma data de conscientização, mas que deve ser levada em todos os momentos da vida, afinal toda pessoa com deficiência intelectual consegue exercer qualquer função, mesmo com suas limitações e dificuldades.

A Apae Curitiba

A Apae Curitiba conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde gratuitos às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A instituição é mantenedora de cinco escolas especializadas localizadas em Santa Felicidade, Batel e Seminário, em Curitiba. Confira nossas escolas:

➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses. 

➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 06 a 15 anos e 11 meses. 

➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA. 

➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA. 

➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.

Para saber mais sobre a síndrome de Down acesse AQUI.

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