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Censo 2022 vai oferecer dados oficiais sobre o Autismo

Dados trazem mídia ao cenário atual do Autismo no Brasil.
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Arthur Borsato
Auxiliar de Marketing
Publicado em
aluna da Escola CEDAE que tem Autismo está sentada, do lado direito em uma carteira escolar. Ao fundo, um quadro negro com papeis colados

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai oferecer pela primeira vez dados oficiais sobre o Transtorno do Espectro Autista (TEA) no Censo Demográfico brasileiro, previsto para junho e agosto de 2022. O objetivo é dar visibilidade e direcionar políticas públicas e recursos para os diagnosticados. 

O autismo será assunto das estatísticas para mapear quantas pessoas vivem com o transtorno e quantas podem ter, mas ainda não tiveram diagnóstico. Dessa forma, é possível saber, também, como os diagnósticos de TEA estão distribuídos pelas regiões brasileiras.

Estima-se que existam 2 milhões de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). A criação da Lei 13.861, de três anos atrás, foi de suma importância ao coletivo, pois obriga o IBGE a perguntar sobre o autismo no censo populacional. Além disso, inclui as especificidades inerentes ao transtorno nos futuros censos demográficos.

O TEA

O Autismo é caracterizado pelo desenvolvimento crescente anormal prejudicial às interações sociais, tanto na comunicação, como no comportamento. Através do diagnóstico precoce, é possível iniciar os tratamentos adequados para o progresso da aprendizagem, além de desenvolver o lado social e afetivo da criança. 

Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), os sintomas dificultam severamente o convívio das pessoas e podem limitar futuras realizações educacionais e sociais. A OMS recomenda que profissionais terapêuticas acompanhem as pessoas com TEA ao nível psicológico, fisioterápico, terapia ocupacional, psicopedagógico, fonoaudiológico, neurológico, psiquiátrico, nutricional e desportivo, para colaborar no tratamento.

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) estipulou uma resolução normativa, há dois anos, para a cobertura mínima obrigatória de sessões com psicólogos, terapeutas ocupacionais e fonoaudiólogos, para o tratamento e acompanhamento do transtorno do espectro autista.

Para garantir total cobertura, pronto atendimento e prioridade nos atendimentos  públicos e privados das pessoas com TEA, foi criado em 2020 a Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea), para atender, especialmente nas áreas de saúde, educação e assistência social.

A Apae Curitiba

A Rede Apae destaca-se por seu pioneirismo e capilaridade, dando apoio às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A instituição tem por missão promover e articular ações de defesa de direitos e prevenção, orientações, prestação de serviços e apoio à família, direcionadas à melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência e à construção de uma sociedade justa e solidária.  Dentre as inúmeras deficiências atendidas pela associação, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) está incluído. A associação oferece apoio aos atingidos. Confira nossas escolas:

➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses. 
➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 06 a 15 anos e 11 meses. 
➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA. 
➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA. 
➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.

Fique ligado em nossas publicações e saiba mais sobre os dados sobre o Autismo disponibilizados pelo censo

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