Ser mãe de menina é muito diferente de ser mãe de menino
Voltar Notícias Lorena Motter Kikuti Estagiária de Jornalismo Publicado em19 de julho de 2024 Mas é verdade que ser simplesmente mãe é adentrar num universo que não tem volta, o
A expectativa pelo Carnaval, marcado por alegria e diversão, nem sempre é vivenciada da mesma forma por foliões que têm crianças autistas em suas famílias. O potencial desconforto causado por barulhos e questões sensoriais pode tornar a festividade desafiadora para esses pequenos. No entanto, é possível transformar essa celebração em algo prazeroso e acolhedor com estratégias específicas.
Para garantir que a folia seja bem-recebida, é essencial um planejamento cuidadoso, destacando a importância da segurança e acessibilidade nos bloquinhos. Segundo informações do blog da ODAPP, especialistas indicam que o Carnaval pode se revelar uma experiência positiva, mesmo para aqueles que pretendem envolver seus filhos no evento. Optar por participar de blocos com áreas amplas e arejadas é considerado um passo inicial para um planejamento adequado, proporcionando uma experiência tranquila e prevenindo possíveis contratempos.
Além disso, a preparação prévia para a festividade inclui a escolha cuidadosa de fantasias e adereços. Esse momento deve ser feito com antecedência para que a criança se familiarize com os elementos, evitando desconforto sensorial. Permitir que a criança escolha peças relacionadas ao seu universo de interesse, como personagens de desenhos animados, pode ser uma ótima opção.
Caroline Rorato, que atua como coordenadora na área de ABA do portal Genial Care, especializado no espectro autista, sugere também que os pais conversem com as crianças, expliquem o que está acontecendo e evitem impor atividades que elas não queiram realizar. Manter um diálogo contínuo e adaptar as situações conforme necessário, são práticas essenciais para assegurar o conforto da criança. É crucial também respeitar os sinais de desconforto, como levar as mãos aos ouvidos ou manifestar o desejo de sair do local.
A recomendação de outros especialistas é do uso de fones auriculares. Esses dispositivos, projetados para a proteção de ruídos, minimizam o impacto sensorial do ambiente, permitindo que as crianças com TEA desfrutem da celebração de maneira mais confortável.
A realização de um cuidadoso planejamento por parte dos pais pode transformar o Carnaval em uma experiência enriquecedora para os pequenos, desde que haja atenção às necessidades específicas de cada criança. Ao adotar medidas que priorizem o bem-estar e a diversão, torna-se possível promover uma celebração inclusiva e memorável para toda a família.
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As escolas seguem planos para promover integração familiar e atividades diversificadas durante esse período.
O evento aprimorou as práticas educacionais e terapêuticas dos profissionais, assegurando um atendimento mais eficaz e humanizado para os alunos autistas.
Luciana Mendes, responsável pelo evento, também ressalta a necessidade de voluntários para manter a organização do bazar.
Inclusão e talento destacam a presença da instituição no maior evento de dança do mundo.
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