Apae Curitiba celebra 62 anos de dedicação e inclusão às pessoas com deficiência intelectual e múltipla
Escolas organizam atividades especiais para comemorar a trajetória da instituição.
A recente revelação de Fernanda Bande, participante do BBB 24, sobre o bullying sofrido por seu filho Marcelo, de 11 anos, que é autista, reacendeu o debate sobre a violência psicológica e física enfrentada por crianças e adolescentes no espectro autista nas escolas brasileiras. Este episódio, embora trágico, serve como um importante lembrete e chamado à ação.
Especialistas alertam que o bullying contra autistas é um fenômeno alarmantemente comum, mas subnotificado. Crianças no espectro autista, muitas vezes, têm dificuldades em comunicação social e comportamento adaptativo, tornando-as mais suscetíveis a serem alvos de zombaria e isolamento por parte dos colegas.
Os efeitos do bullying vão além de ferimentos físicos. Eles incluem traumas emocionais, desenvolvimento de ansiedade, depressão e, em casos extremos, podem levar a pensamentos e comportamentos autodestrutivos.
No contexto brasileiro, a falta de conscientização e de políticas efetivas nas escolas contribui para a perpetuação desse ciclo de abuso. “A situação relatada no BBB é um espelho da realidade em muitas escolas do país”, afirma Soeli Morais, professora da Apae. “É fundamental que haja uma mudança na abordagem educacional e social para proteger essas crianças vulneráveis’’.
Educação Inclusiva: Implementar programas de conscientização nas escolas para educar alunos e professores sobre o autismo e promover a inclusão.
Políticas de Tolerância Zero: Estabelecer e reforçar políticas claras contra o bullying nas instituições educacionais.
Suporte Psicológico: Oferecer apoio emocional contínuo para crianças autistas, envolvendo profissionais especializados.
Envolvimento dos Pais: Encorajar os pais a participarem ativamente na vida escolar de seus filhos e na defesa de ambientes seguros.
A Apae Curitiba se coloca na linha de frente desta batalha, oferecendo suporte, recursos educacionais e programas de sensibilização para lidar com o bullying contra autistas. “Nossa missão vai além do suporte individual. Queremos criar uma comunidade mais segura e acolhedora para todos”, declara Paulo Roberto Michelon, Presidente da Apae Curitiba.
O caso de Marcelo, embora doloroso, serve como um lembrete importante da urgência de abordar o bullying contra autistas. É um chamado à ação para pais, educadores, legisladores e a sociedade como um todo para criar um ambiente mais seguro e inclusivo para todas as crianças.
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Escolas organizam atividades especiais para comemorar a trajetória da instituição.
O evento acontece amanhã (05), das 11h às 17h, na Rua Alferes ngelo Sampaio, 1597 – Batel, e promete atividades variadas e comidas deliciosas.
Evento oferece peças de marcas a preços acessíveis e arrecada fundos para os serviços prestados pela Apae Curitiba.
Cinco acolhidos da instituição atuarão como coletores de justificativas e coordenadores de acessibilidade nos locais de votação.
A ação, realizada pela Apae de Curitiba, não só oferece ótimas oportunidades de compra, mas também contribui diretamente para projetos de assistência e educação voltados às pessoas com deficiência intelectual e múltipla.
Os alunos tiveram a oportunidade de aprender sobre prevenção de acidentes e conhecer de perto o trabalho dos bombeiros.
Os modelos de todas as fotos deste site são personagens reais. Agradecemos aos estudantes, familiares, profissionais e colaboradores da Apae Curitiba por fazerem parte da história da instituição.