Ser mãe de menina é muito diferente de ser mãe de menino
Voltar Notícias Lorena Motter Kikuti Estagiária de Jornalismo Publicado em19 de julho de 2024 Mas é verdade que ser simplesmente mãe é adentrar num universo que não tem volta, o
A recente revelação de Fernanda Bande, participante do BBB 24, sobre o bullying sofrido por seu filho Marcelo, de 11 anos, que é autista, reacendeu o debate sobre a violência psicológica e física enfrentada por crianças e adolescentes no espectro autista nas escolas brasileiras. Este episódio, embora trágico, serve como um importante lembrete e chamado à ação.
Especialistas alertam que o bullying contra autistas é um fenômeno alarmantemente comum, mas subnotificado. Crianças no espectro autista, muitas vezes, têm dificuldades em comunicação social e comportamento adaptativo, tornando-as mais suscetíveis a serem alvos de zombaria e isolamento por parte dos colegas.
Os efeitos do bullying vão além de ferimentos físicos. Eles incluem traumas emocionais, desenvolvimento de ansiedade, depressão e, em casos extremos, podem levar a pensamentos e comportamentos autodestrutivos.
No contexto brasileiro, a falta de conscientização e de políticas efetivas nas escolas contribui para a perpetuação desse ciclo de abuso. “A situação relatada no BBB é um espelho da realidade em muitas escolas do país”, afirma Soeli Morais, professora da Apae. “É fundamental que haja uma mudança na abordagem educacional e social para proteger essas crianças vulneráveis’’.
Educação Inclusiva: Implementar programas de conscientização nas escolas para educar alunos e professores sobre o autismo e promover a inclusão.
Políticas de Tolerância Zero: Estabelecer e reforçar políticas claras contra o bullying nas instituições educacionais.
Suporte Psicológico: Oferecer apoio emocional contínuo para crianças autistas, envolvendo profissionais especializados.
Envolvimento dos Pais: Encorajar os pais a participarem ativamente na vida escolar de seus filhos e na defesa de ambientes seguros.
A Apae Curitiba se coloca na linha de frente desta batalha, oferecendo suporte, recursos educacionais e programas de sensibilização para lidar com o bullying contra autistas. “Nossa missão vai além do suporte individual. Queremos criar uma comunidade mais segura e acolhedora para todos”, declara Paulo Roberto Michelon, Presidente da Apae Curitiba.
O caso de Marcelo, embora doloroso, serve como um lembrete importante da urgência de abordar o bullying contra autistas. É um chamado à ação para pais, educadores, legisladores e a sociedade como um todo para criar um ambiente mais seguro e inclusivo para todas as crianças.
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As escolas seguem planos para promover integração familiar e atividades diversificadas durante esse período.
O evento aprimorou as práticas educacionais e terapêuticas dos profissionais, assegurando um atendimento mais eficaz e humanizado para os alunos autistas.
Luciana Mendes, responsável pelo evento, também ressalta a necessidade de voluntários para manter a organização do bazar.
Inclusão e talento destacam a presença da instituição no maior evento de dança do mundo.
Confira os recursos assistivos disponíveis e como utilizá-los.
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