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Base Nacional Comum Curricular traz mudanças na educação especial

Em 2017, a BNCC foi homologada pelo Ministério da Educação e se tornou obrigatória para todas as escolas do país.
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Eduarda Zeglin
Jornalista, Assistente de Comunicação, Marketing e Eventos
Publicado em

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento que estabelece os objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que os alunos devem alcançar em cada etapa da educação básica. A BNCC é um guia para a elaboração dos currículos escolares e deve ser seguida por todas as escolas do país, incluindo aquelas que atendem crianças com deficiência intelectual.

Em 2014, o plano surgiu como parte do Plano Nacional de Educação (PNE), e passou por um processo de elaboração e discussão que envolveu professores, especialistas em educação, pais, alunos e outros agentes educacionais. Em 2017, a BNCC foi homologada pelo Ministério da Educação (MEC) e se tornou obrigatória para todas as escolas do país.

Uma das principais mudanças que a BNCC traz para a educação é a definição de um conjunto de competências e habilidades que todos os alunos devem desenvolver ao longo da sua trajetória escolar. Essas competências e habilidades são organizadas em áreas do conhecimento como linguagens, matemática, ciências humanas sociais e ciências da natureza.

Além disso, a BNCC estabelece uma base comum para a educação em todo o país, o que significa que todos os alunos devem ter acesso aos mesmos conteúdos e aprendizagens fundamentais, independentemente da região ou da rede de ensino em que se encontram. Isso contribui para garantir a equidade e a qualidade do ensino em todo o território nacional.

A BNCC reconhece a diversidade dos alunos e a necessidade de promover uma educação inclusiva que atenda às necessidades de todos. Para as crianças com deficiência intelectual, a BNCC destaca a importância de trabalhar habilidades socioemocionais, como autoconhecimento, empatia, comunicação e cooperação. Além disso, ela orienta as escolas a oferecerem atividades e recursos que possibilitem o desenvolvimento cognitivo e motor, respeitando as especificidades de cada aluno.

As escolas devem considerar as características individuais dos alunos com deficiência intelectual e adaptar o currículo e as atividades conforme as necessidades de cada um. Isso pode envolver o uso de recursos didáticos diferenciados, a flexibilização de prazos e metodologias, além de um trabalho colaborativo com as famílias e profissionais da saúde.

Por isso, o programa orienta as escolas a promover uma educação inclusiva e adaptada às necessidades de todas as crianças, incluindo aquelas com deficiência intelectual. É fundamental que as escolas estejam preparadas para oferecer um ambiente acolhedor e adequado para o desenvolvimento integral de todos os alunos.

Lembrando que a Apae Curitiba trabalha diariamente para que todas as pessoas com deficiência intelectual tenham cada vez mais um ensino de qualidade, aprendam e desenvolvam as suas potencialidades, ampliando seus conhecimentos e fortalecendo a igualdade. Afinal a educação de qualidade é um direito de todos.

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