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A Apae Brasil vem intensificando cada vez mais o seu conjunto de ações para garantir e ampliar a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho. E dia após dia, com o apoio e a atuação da organização, o país vem avançando na colocação desse público. Prova disso são os números: 8.818 pessoas com deficiência foram admitidas em abril deste ano. O levantamento foi elaborado pelo Instituto Apae Brasil de Ensino e Pesquisa, a partir dos dados do balanço do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados no último dia 6 deste mês.
De acordo com o Novo Caged, o país criou 196.966 novos empregos formais. O saldo é resultado de 1.854.557 admissões e 1.657.591 demissões. Em relação às pessoas com deficiência, foram 8.818 contratações. Das seis deficiências pesquisadas, 991 novas vagas foram registradas para intelectual e 382 para múltiplas. As outras quatro são física (3.799), auditiva (1.548), visual (1.802) e reabilitado (296).
Na análise feita pelo Instituto Apae Brasil, os postos ocupados por pessoas com deficiência visual tiveram um saldo positivo de 224 empregos, seguidos por aqueles preenchidos por pessoas com deficiência intelectual, com 200 empregos. Sobre as pessoas com outros tipos de deficiência, o saldo de empregos foi negativo no mesmo mês.
Ao comemorar o ingresso de mais pessoas com deficiência no mercado de trabalho, a assessora técnica de Inclusão no Mundo do Trabalho da Apae Brasil, Iracema Ferreira, enfatizou as ações desenvolvidas pela organização ao longo dos anos. Até o ano de 2019, a organização capacitou e propiciou o acesso de 16 mil jovens e adultos em diversos segmentos, e recentemente firmou parcerias com várias empresas regionais, nacionais e multinacionais, a exemplo da Burger King e Arcos Dorados, franquia responsável pela operação do McDonald’s na América Latina e no Caribe. Com ambas, por exemplo, os acordos preveem, respectivamente, a disponibilização de 398 e 125 vagas de emprego em todo o país.
A metodologia utilizada pela Apae Brasil para assegurar a inclusão das pessoas com deficiência no mercado de trabalho é o Emprego Apoiado (EA), conjunto de ações de assessoria, orientação e acompanhamento personalizado, dentro e fora do ambiente de trabalho, e realizadas por preparadores laborais e profissionais especializados. Essa metodologia tem por objetivo orientar e acompanhar os processos, a fim de que as pessoas com deficiência encontrem e mantenham um emprego formal, oferecendo suporte para essa população, suas famílias e as empresas nas etapas da contratação.
“Os números do Novo Caged são animadores, porque mostram uma mudança de percepção da sociedade civil e das empresas, que cada vez mais têm entendido e contribuído para a inclusão. Afinal, apesar dos impedimentos, as pessoas com deficiência são capazes, cidadãos e, tal como qualquer outra pessoa, têm direito ao trabalho, conforme asseguram legislações, a exemplo da Lei de Cotas e da Lei Brasileira de Inclusão (LBI). Elas querem desempenhar uma função, ter uma ocupação e receber um salário digno, que garanta sua independência e qualidade de vida. E nós, da Rede Apae Brasil, por meio do Emprego Apoiado, temos contribuído para uma nova realidade em nosso país”, afirma Iracema.
Apesar do saldo positivo, a assessora técnica pontua que a inclusão das pessoas com deficiência, sobretudo a intelectual e múltipla, no mundo do trabalho ainda é um desafio. Para reverter esse quadro, Iracema Ferreira reforça a necessidade de fortalecer o conjunto de iniciativas para evitar que o número de demissões permaneça alto. Segundo o levantamento, foram 8.699. Iracema frisa que, mais do que contribuir para o aquecimento da economia, empregar as pessoas com deficiência ocasiona um positivo impacto social na vida delas e auxilia no combate às barreiras atitudinais.
“Além de ser um direito, o trabalho promove vários benefícios às pessoas com deficiência, como significado, projeto de vida, oportunidades, autoestima, dignidade, valorização pessoal, novas amizades e supera limitações e barreiras”, pontua a assessora, que destaca que o movimento apaeano, presente em 2.227 municípios, vem atuando em prol da conscientização da sociedade e das empresas. “A plena inclusão das pessoas com deficiência passa também pela inserção delas no mercado de trabalho”, acrescenta.
Texto: Felipe Menezes – Apae Brasil
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