Ser mãe de menina é muito diferente de ser mãe de menino
Voltar Notícias Lorena Motter Kikuti Estagiária de Jornalismo Publicado em19 de julho de 2024 Mas é verdade que ser simplesmente mãe é adentrar num universo que não tem volta, o
A Apae Curitiba tem como objetivo principal fornecer qualificação contínua aos profissionais, pois assim garante mais qualidade de vida aos alunos e atendidos. Uma das formas de investir nesse objetivo é por meio da realização de treinamentos direcionados às mães sociais. Essas mulheres dedicam seu tempo para cuidar dos acolhidos das Casas Lar, assumindo o papel de mães substitutas e sendo responsáveis pela organização e administração contínua dessas casas.
O treinamento foi proposto pela Coordenação da Casa Lar em parceria com o setor terapêutico. Esses treinamentos são feitos periodicamente pela psicóloga Jordana Lourenço. Todo treinamento é direcionado para capacitar as mães sociais para desempenharem suas funções de forma ainda mais eficiente, além de colaborar para que eles possam se desenvolver e criar autonomia, tanto nas atividades realizadas como na vida cotidiana.
Durante o processo de aprendizado, são proporcionados momentos práticos, permitindo que compreendam os conceitos de forma interativa e, assim, potencializem a capacidade de absorção de conhecimento. Essa abordagem auxilia na assimilação das informações, contribuindo para um aprendizado mais efetivo.
Laura Cutrim, coordenadora do setor terapêutico da Apae Curitiba, ressalta que há certos desafios ao desempenhar as práticas do treinamento, ‘’muitas vezes a repetição de erros são justificadas pela dificuldade de compreensão e de adaptação de tratativas. Durante muitos anos os acolhidos foram tratados como “crianças”, hoje elas têm sido estimuladas a realizar a tratativa de acordo com as capacidades de cada um, evitando um olhar capacitista para eles,’’ comenta.
Apesar dos momentos de dificuldade, a profissional destaca que a participação das mães sociais nesse momento proporciona uma chance de enfrentar os desafios associados à realização de suas responsabilidades. Dessa maneira, as dificuldades são abordadas e compartilhadas, promovendo um senso de pertencimento e solidariedade entre elas.
As sete Casas Lar estão localizadas em Santa Felicidade, Curitiba, e acolhem 35 pessoas. São casas de acolhimento para pessoas com deficiência intelectual ou múltipla, maiores de 18 anos, todos nas condições de órfãos, abandonados ou em situações de risco. Nelas os acolhidos residem permanentemente (como em um lar), frequentam as escolas, recebem os atendimentos da área de saúde e cuidados por mães sociais, responsáveis pelos cuidados, organização e administração das casas.
O trabalho é desenvolvido em parceria com a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, que faz o encaminhamento de novos possíveis moradores, inclusive os advindos de determinação judicial, e o acompanhamento da qualidade do acolhimento e bem-estar dos moradores. O serviço é acompanhado pelo Ministério Público/Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Vara da Infância e da Juventude.
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As escolas seguem planos para promover integração familiar e atividades diversificadas durante esse período.
O evento aprimorou as práticas educacionais e terapêuticas dos profissionais, assegurando um atendimento mais eficaz e humanizado para os alunos autistas.
Luciana Mendes, responsável pelo evento, também ressalta a necessidade de voluntários para manter a organização do bazar.
Inclusão e talento destacam a presença da instituição no maior evento de dança do mundo.
Confira os recursos assistivos disponíveis e como utilizá-los.
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