Paula Monick, professora do CEDAE, que realiza atividades culinárias com seus alunos, conta sobre o processo de produção dos alunos. “Conseguimos desenvolver com eles muitas coisas, iniciando pelo básico: as sensações. Ao provarem, manipularem, explorarem os alimentos e suas possibilidades, estamos desenvolvendo o seu paladar não somente pelos sabores e aromas, mas também com relação às diversas texturas dos alimentos. Além disso, também conseguimos desenvolver neles o hábito da alimentação saudável”.
Ainda, a professora comenta que a prática da culinária para crianças com deficiência intelectual (DI) contribui para a autonomia e a autoestima dos alunos, ao promover habilidades de raciocínio lógico, noção matemática, coordenação motora, além de sentimentos de confiança e utilidade.
A simples atividade também pode ser implementada em casa, fortalecendo o vínculo familiar. “Atividades realizadas em família são sempre muito benéficas, cozinhar não é diferente, pois neste momento criam-se laços emocionais muito significativos, memórias afetivas que podem mudar a forma da criança se relacionar não só no ambiente familiar, mas fora dele também”, alega a professora.