Nos últimos três anos cerca de 2,4 milhões de bebês fizeram o teste do pezinho pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O exame é um dos mais importantes após o nascimento da criança. É feito através da coleta de gotinhas de sangue tirada do pé e identifica doenças genéticas ou metabólicas que podem levar à deficiência intelectual ou causar prejuízos à qualidade de vida.
Atualmente o SUS realiza um teste onde é possível identificar seis doenças como a fenilcetonúria, hipotireoidismo congênito, síndromes falciformes, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita e deficiência de biotinidase. Em 26 de maio de 2021 foi sancionada a Lei 14.154/21 que amplia o número de doenças rastreadas pelo teste e altera o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069, de 1990).
Com a nova lei, o exame passará a englobar 14 grupos de doenças, que podem identificar até 53 tipos diferentes de enfermidades e condições especiais de saúde. A lei entra em vigor um ano após a publicação no Diário Oficial.
Muitas dessas doenças não apresentam sintomas ao nascimento, por esse motivo é necessário a realização do teste, pois alguns quadros podem ser revertidos antes de se tornarem fatais.
Todas as crianças após o nascimento devem se submeter a esse exame, inclusive é uma obrigatoriedade por lei em todo o território nacional. O ideal é que seja feito entre 48 horas e o quinto dia de vida do recém-nascido. Muitas maternidades já executam o exame antes da alta hospitalar, mas caso a maternidade não realize o procedimento, os pais poderão entrar em contato com a unidade de saúde mais próxima para se informar.
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Fonte: Agência Câmara de Notícias, Ministério da Saúde, Instituto Jô Clemente e Governo do Brasil
Foto: Gilson Abreu/AEN
Matéria: Rhúbia Ribeiro