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Ampliando horizontes: a influência da tecnologia na inclusão

Na área da saúde, Apaes utilizam tecnologias assistivas, que, dia após dia, proporcionam autonomia às pessoas com deficiência e fortalecem o processo de construção da plena inclusão
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Redação Apae
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No mundo contemporâneo, a tecnologia desempenha um papel fundamental em diversas esferas de nossas vidas, abrangendo desde a comunicação até a medicina, educação e muitas outras áreas. Esse impacto se estende às pessoas com deficiência, nas quais uma ampla gama de tecnologias emergentes tem contribuído para a recuperação e a inclusão na sociedade. As próteses e órteses de última geração melhoram a funcionalidade do corpo, enquanto dispositivos especializados auxiliam na comunicação, possibilitando a eles acessar informações e interagir com dispositivos eletrônicos de forma mais eficaz. A expectativa é de que essas tecnologias continuem a avançar e se tornem cada vez mais presentes na vida das pessoas com deficiência. Com essa constante evolução tecnológica, espera-se que novas soluções sejam desenvolvidas para atender às necessidades específicas dessas pessoas, promovendo uma inclusão ainda mais completa e melhorando a qualidade de vida de maneiras inimagináveis.

“Tecnologias assistivas para o atendimento das pessoas com deficiência e o desenvolvimento de uma reabilitação assertiva” é um dos oito assuntos que serão discutidos na Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla de 2023, que terá como tema “Conectar e somar para construir inclusão”. Promovida pela Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) desde 1963, entre os dias 21 e 28 de agosto, a campanha foi introduzida no calendário nacional pela Lei nº 13.585/2017.

A Lei Brasileira de Inclusão (LBI), instituída pela Lei nº 13.146/2015, reconhece no artigo 3º o direito das pessoas com deficiência receberem tecnologias assistivas que promovam a autonomia, a inclusão social e o pleno exercício de seus direitos. Nesse contexto, as Apaes exercem função crucial na oferta de serviços de assistência e apoio às pessoas com deficiência em todas as faixas etárias.

Por meio do uso adequado de tecnologias assistivas, as unidades apaeanas podem aprimorar ainda mais o atendimento, oportunizando às pessoas com deficiência ferramentas e recursos que propiciem sua participação plena na sociedade. O coordenador de Saúde e Prevenção da Fenapaes, Albanir Santana, ressalta a importância dessas tecnologias assistivas.

“Não são tecnologias que visam uma cura, até porque não há uma cura, porém são ferramentas que auxiliam muito as pessoas com deficiência. Elas promovem uma independência e isso é benéfico para a saúde, principalmente na parte psicológica, elevando a autoestima, fornecendo mais confiança e motivação para essas pessoas”, afirma Albanir, que também é médico.

O coordenador ainda enfatiza a tarefa das Apaes em assumir a responsabilidade de orientar e treinar adequadamente o uso dessas tecnologias assistivas, adaptando-as às necessidades específicas de cada pessoa.

“As Apaes executam um papel essencial na promoção da inclusão e no acesso às tecnologias assistivas, garantindo que as pessoas com deficiência tenham as ferramentas necessárias para alcançar a sua autonomia e participação plena na sociedade. Por meio dessa abordagem colaborativa, nós podemos possibilitar uma reabilitação eficaz, contribuindo para o desenvolvimento e o bem-estar das pessoas atendidas pelas Apaes”, acrescenta.

CER

Dentro das Apaes, os Centros Especializados em Reabilitação (CERs) são referências no que tange às tecnologias assistivas. Atualmente, segundo dados de 2022 do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), a Rede Apae Brasil tem 412 CERs, que oferecem serviços de atenção ambulatorial especializada em reabilitação, de abrangência regional, e contam com equipes multidisciplinares, integradas por assistentes sociais, médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, psicólogos, enfermeiros, entre outros. Essas equipes realizam o diagnóstico e o tratamento de pessoas com deficiência, além de estarem envolvidas na concessão, adaptação e manutenção de tecnologias assistivas.

Neuropsicóloga da Apae de Anápolis (GO), Paulyane Oliveira dedica-se à adaptação e reabilitação de pessoas com deficiências intelectuais graves, utilizando tecnologias assistivas de Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA). Segundo a especialista, essas tecnologias representam uma porta aberta para a inclusão e a reabilitação.

“Embora a garantia da inclusão para pessoas com deficiência intelectual seja um desafio, o uso das tecnologias assistivas de CAA proporciona novas oportunidades e amplia as possibilidades de intervenção e melhoria na comunicação desses indivíduos”, ressalta.

Conhecimento

Para garantir uma reabilitação assertiva, a Apae Brasil acredita ser essencial promover a colaboração entre profissionais das diversas áreas de reabilitação. Essa equipe multidisciplinar pode desenvolver estratégias personalizadas de intervenção, considerando as necessidades individuais de cada pessoa com deficiência e favorecendo um suporte abrangente.

Reconhecendo a importância da constante atualização e aprimoramento, a organização oferece uma ampla variedade de cursos on-line que visam capacitar e qualificar os profissionais que atuam na área da saúde. Esse aprimoramento contínuo dos profissionais reflete a visão da instituição em possibilitar a inclusão e o desenvolvimento pleno dessas pessoas, garantindo que recebam a assistência adequada e com as melhores práticas disponíveis.

Texto: João Paulo Zanatto/ Apae Brasil 

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