Apae arrecada mais de 600 kg de alimentos na Expo Maratona de Curitiba
Evento antecedeu a Maratona, que reuniu mais de 13 mil atletas no último domingo (17), com provas de 42 km, 21 km, 10 km e 5 km.
O desenvolvimento e o treinamento das habilidades sociais desempenham um papel crucial na vida de crianças com deficiência intelectual, incluindo a síndrome de Williams. Para esses indivíduos, aprimorar essas competências não apenas facilita a vida cotidiana, mas também desempenha um papel vital na promoção da inclusão social e no desenvolvimento global.
A síndrome de Williams é uma condição genética rara que atinge menos de 5 em cada 10.000 pessoas e afeta o desenvolvimento neurológico e cognitivo. Para fortalecer as habilidades sociais, é necessário utilizar estratégias adaptativas. Com intervenções especializadas e suporte contínuo, é possível potencializar a capacidade dessas crianças de compreenderem o mundo ao seu redor e estabelecerem conexões significativas com os outros, contribuindo para uma qualidade de vida mais plena e inclusiva.
O desenvolvimento das habilidades da vida diária é crucial para crianças que enfrentam síndromes e transtornos. Essas habilidades promovem autonomia, autoestima e autoconfiança. As tarefas cotidianas, como se vestir, alimentar-se e cuidar da higiene pessoal, contribuem para a integração e participação dessas crianças nas atividades diárias e na sociedade como um todo.
Segundo o ‘’Guia comportamental de crianças e adolescentes com síndrome de Williams”, os psicólogos orientam que algumas estratégias podem ser adotas a essas crianças e jovens da mesma forma que são manejadas as que tem síndrome de Down e autismo, auxiliando não só os pais, mas toda a equipe multidisciplinar e cuidadores.
O guia ainda recomenda o estímulo do desenvolvimento das habilidades da vida diária a partir dos três anos de idade. Isso inclui manter a autonomia para se alimentar, aprender a usar adequadamente o banheiro, manter a higiene, saber se vestir, organizar pertences pessoais, resolver problemas do dia a dia, participar da rotina doméstica, desenvolver noções de autoproteção e estimular interações sociais.
Para aprimorar essas habilidades, o guia sugere que os cuidadores permaneçam atentos aos sinais iniciais de problemas de comportamento. Isso inclui observar quando e onde esses comportamentos tendem a ocorrer, identificar as pessoas ou objetos presentes antes do problema, notar quais comportamentos foram manifestados antes do comportamento inadequado, entender as ações subsequentes ao problema e observar como as pessoas reagem depois do ocorrido.
Diante desses sinais, é crucial que, após sua manifestação, os pais e responsáveis evitem aplicar castigos, optando por fornecer instruções sobre o que deve ser feito. Além disso, é recomendável recompensar positivamente o bom comportamento mantido.
Com base em estudos científicos, o guia também ressalta estratégias para estimular habilidades no ambiente escolar, como o uso de mapas e materiais interativos. A aplicação de mapas em sala de aula, por exemplo, auxiliam a criança na organização espacial e no entendimento de onde os objetos devem ser guardados.
A compreensão das atividades e tarefas também devem ser adotadas em sala de aula, estimulando a criança a se desenvolver e a manter a sua autonomia. Nesses casos sugere-se que a criança desempenhe e expresse verbalmente o entendimento dela sobre as atividades, corrigindo-a quando necessário e a encorajando a não desistir. Os materiais didáticos podem ser aliados e ajudam a fortalecer a compreensão e podem ser utilizados em diversas atividades, auxiliando na representação de conceitos abstratos.
No que diz respeito à leitura e à escrita, os estudos científicos propõem que a criança estimule a sua capacidade fonoaudiológica, refletindo sobre a estrutura sonora das palavras. Crianças com SW têm aptidões para outras áreas do conhecimento como a música, por exemplo, podendo ser uma ferramenta positiva ao desenvolver atividades musicais adaptadas para brincadeiras de identificar nomes, memória auditiva, além de rimas. Recomenda-se que os educadores recorram ao uso do alfabeto móvel. O reconhecimento de letras também pode ser eficaz com o auxílio de materiais gráficos que apresentem letras em diferentes tamanhos e cores.
Essas estratégias não se limitam ao ambiente escolar e podem ser aplicadas pelos pais em casa. O estímulo consistente tanto dentro quanto fora da escola é crucial para a compreensão e execução eficaz. Além disso, essas são algumas das abordagens estudadas que podem ser estabelecidas por pesquisadores e cientistas, aprimorando constantemente as estratégias para otimizar o funcionamento e o manejo dessas práticas de forma ainda mais eficiente.
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