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TDAH: Conheça mitos e verdades sobre o transtorno

Muito além de "falta de disciplina", descubra como o tratamento adequado transforma vidas.
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Kamile Soares
Estagiária de Jornalismo
Publicado em

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma disfunção neurocomportamental que se caracteriza principalmente pela dificuldade de concentração, impulsividade e inquietude. A Organização Mundial de Saúde (OMS), aponta que ao menos 3% da população mundial tenha TDAH, mas muitas pessoas acreditam que se trata apenas de uma fase ou falta de disciplina. Para esclarecer dúvidas, listamos alguns dos principais mitos sobre o tema.    

“TDAH é coisa de criança”

Mito – O transtorno se manifesta na infância, mas permanece pela vida toda se não for devidamente reconhecido e tratado. Algumas pessoas apresentam melhora nos sintomas com o tempo, mas muitos continuam enfrentando desafios na organização, foco e no controle da impulsividade. 

Segundo artigo de Maria Helena Varella, publicado no portal do Dr. Drauzio Varella, independente da faixa etária, pessoas com o transtorno estão sujeitas a desenvolver comorbidades, ou seja, desenvolver simultaneamente distúrbios psiquiátricos, como ansiedade e depressão

“Pessoas com TDAH são menos inteligentes que outras?”

Mito – Com o auxílio de terapias, medicação e técnicas de gestão do tempo, é possível que essas pessoas sejam altamente produtivas. Segundo o portal NeuroSaber, mesmo que as pessoas com o transtorno manifestem alteração na concentração, eles podem ter rendimento normal dentro de sala e no ambiente de trabalho.  

“O transtorno não existe, é apenas falta de disciplina”

Mito – Esse distúrbio neurobiológico é real, e reconhecido por organizações como a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Americana de Psiquiatria (APA). O cérebro funciona de forma diferente, punições ou regras rígidas não resolvem o problema. O que realmente é efetivo para o desenvolvimento saudável são estratégias adequadas de tratamento.

“O TDAH tem tratamento”

Verdade – Embora não tenha cura, o TDAH pode ser tratado com uma combinação de abordagens, incluindo medicação, terapia comportamental e métodos de organização. Com o suporte adequado, é possível minimizar os impactos do transtorno no dia a dia. 

Desmistificar conceitos equivocados é essencial para proporcionar mais compreensão e empatia, criando um ambiente em que indivíduos com TDAH possam viver com mais qualidade e explorar seus potenciais.

Promover o conhecimento sobre o TDAH é um passo essencial para romper com os estigmas, incentivar o diagnóstico precoce e garantir o acesso ao tratamento. É um compromisso que envolve não apenas profissionais da saúde, mas também familiares, educadores, gestores e a sociedade como um todo.

A empatia começa quando deixamos de lado os rótulos e passamos a escutar, observar e apoiar. Pequenos gestos, como oferecer um ambiente estruturado, permitir pausas, respeitar o ritmo do outro ou simplesmente não julgar, já fazem grande diferença no cotidiano de quem convive com o transtorno. 

Portanto, mais do que reconhecer o TDAH como uma realidade, é preciso assumir o compromisso de construir um mundo onde todos possam ter as mesmas oportunidades de crescer, aprender e alcançar seu potencial com ou sem TDAH. 

É igualmente importante fortalecer redes de apoio, tanto dentro das instituições de ensino quanto nas famílias e comunidades. O diálogo aberto, o compartilhamento de experiências e o acesso a recursos adequados contribuem para reduzir o isolamento e o sentimento de inadequação que muitas pessoas com TDAH enfrentam. Juntos, podemos construir uma cultura de respeito às diferenças e de valorização da neurodiversidade.

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