Estratégias para evitar a exposição a gatilhos no Transtorno do Espectro Autista
Descubra quais são os principais estímulos estressores no autismo e confira dicas práticas para criar um ambiente acolhedor e seguro.
Durante o Podcast ”Quem Pode, Pod,” exibido na última terça-feira (24), a atriz e apresentadora Giovanna Ewbank se emocionou ao relatar sobre a descoberta do diagnóstico da Síndrome Sensorial do seu filho Bless, de oito anos.
Em conversa com a também apresentadora e atriz Fernanda Paes Leme e com o jornalista Manoel Soares, Giovanna diz que durante a pandemia de Covid-19 notou alguns comportamentos diferentes no pequeno, ao se mostrar um pouco aéreo em algumas situações, o que levou a acreditar que ele pudesse ter um grau de autismo.
Após ela e seu marido Bruno Gagliasso procurarem por alguns especialistas, tiveram o diagnóstico de que Bless tem síndrome sensorial. “Ele ouve mais que nós todos, ele sente mais, o tato, que nós todos, ele sente mais cheiro do que todos,” conta a atriz. Ewbank reforça a importância de ter um olhar atento às crianças e acreditar no que elas falam, ela confessou ter se sentido culpada por negar os sinais.
Muitos podem se perguntar se a síndrome sensorial tem a ver com a deficiência intelectual, como a Síndrome de Asperger. De acordo com o portal CNN Brasil, a síndrome não tem relação com o autismo, mas ela pode ser comum e se manifestar nesses casos. Isso significa que nem todas as pessoas autistas têm essas dificuldades sensoriais, assim como nem todos que são diagnosticados com o transtorno estão no espectro autista.
Na síndrome sensorial, a criança pode apresentar alterações nos seis sentidos, como paladar, visão, audição e olfato, seja por falta ou excesso de estímulos, que podem causar hiper ou hipossensibilidade e até mesmo um atraso sensorial.
Cinthya Leite, jornalista especializada em saúde, comenta alguns sintomas relacionados à síndrome sensorial em sua coluna do UOL, ela diz que a agitação e a necessidade de estar sempre em movimento são algumas das características apresentadas. Dificuldade de processar e expressar sensações, ter dificuldade de se alimentar, evitando comidas com determinado sabor ou consistência, o incômodo ao utilizar roupas que tenham etiquetas ou tecidos com texturas, desorganização e distração, linguagem imatura e dificuldade de fala também devem ser tratados com seriedade.
É fundamental que os pais estejam atentos aos sinais dos seus filhos e procurem ajuda, como Giovanna, o diagnóstico precoce faz toda diferença e permite que a criança tenha uma melhor qualidade de vida e bem-estar. Psicólogos, pediatras, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, são alguns dos profissionais que podem ajudar no diagnóstico, o qual é feito com auxílio de questionários, testes de habilidades de processamento sensorial, além de observações clínicas.
A Apae Curitiba conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde gratuitos às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A instituição é mantenedora de cinco escolas especializadas localizadas em Santa Felicidade, Batel e Seminário, em Curitiba. Confira nossas escolas:
➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses.
➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 06 a 15 anos e 11 meses.
➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.
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A Assistente Social Rosilei Pivovar traz questionamentos sobre a implementação de ações na prática principalmente nos campos da saúde, educação e mercado de trabalho.
Os modelos de todas as fotos deste site são personagens reais. Agradecemos aos estudantes, familiares, profissionais e colaboradores da Apae Curitiba por fazerem parte da história da instituição.