Influencer com síndrome de Down nomeia projeto de lei contra cyberbullying
Maju de Araújo celebrou a aprovação da primeira etapa do projeto em busca de mudanças reais na sociedade.
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) se resume a uma disfunção do neurodesenvolvimento, sinalizado por dificuldades ao interagir socialmente, acompanhado de comportamentos, atividades ou interesses restritivos e constantes. Dentre essas peculiaridades, nota-se a Disfunção de Integração Sensorial (DIS), a qual pode interferir negativamente nas ocupações e tarefas do cotidiano, incluindo a alimentação.
Considerando as DIS mais comuns para jovens com TEA, muitas delas estão correlacionadas a quadros de seletividade alimentar. Crianças que apresentam o distúrbio tendem a desenvolver resistência a novas experiências gastronômicas, aumentando a propensão a problemas alimentares.
A seletividade alimentar (SA) é marcada pela falta de apetite, recusa de alimentos e desinteresse pela comida. Isso pode impulsionar certa limitação a diversidade de alimentos ingeridos e gerar relutância a experiências alimentares inéditas.
O artigo “Transtornos Alimentares Pediátricos nos TEA”, publicado pela editora MEMNON, traz alguns aspectos dessa disfunção. A terapeuta ocupacional pediátrica, Larissa Bertagnoni, afirma que há vários fatores associados a SA em crianças com TEA, destacando as DIS que envolvem questões relacionadas a texturas de alimentos, sabor, aparência, temperatura e cheiro, bem como desafios associados ao planejamento motor, alterações musculares e funcionais orais, disfunções fisiológicas, preferências quanto a elaboração, disposição e outros.
O processo da alimentação envolve uma série de questões sensoriais, tais como: odores, aparência, aspectos, sabores e sons. Assim, o artigo conta que os pequenos que se revelam mais reativos a estímulos sensíveis podem manifestar defensividade sensorial, que é uma reação exagerada e repulsiva a experiências com sentidos. Essa resposta comportamental negativa pode resultar em transtornos alimentares graves, induzindo a uma conduta seletiva e restritiva, a Seletividade Alimentar.
Dessa forma, a SA interfere não só no bem-estar da criança, mas no contexto familiar em geral, já que a preparação dos alimentos, a disposição e a ingestão se tornam em um processo bem mais complexo e cauteloso, podendo até ser considerado estressante.
Portanto, para auxiliar no tratamento da SA é necessário o acompanhamento de abordagem multidisciplinar, envolvendo uma equipe especializada composta por fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas e pediatras.
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➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses.
➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 06 a 15 anos e 11 meses.
➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.
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Há mais de uma década, a Hellograf, gráfica com 30 anos de atuação, apoia a Apae Curitiba na produção de materiais gráficos para ações de inclusão de pessoas com deficiência.
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