Mês de Conscientização sobre o Autismo traz a importância sobre valorizar as capacidades e respeitar os limites
A Apae Curitiba destaca a história inspiradora de Stephanie, uma jovem de 21 anos, que demonstra um talento excepcional para a dança.
O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) se resume a uma disfunção do neurodesenvolvimento, sinalizado por dificuldades ao interagir socialmente, acompanhado de comportamentos, atividades ou interesses restritivos e constantes. Dentre essas peculiaridades, nota-se a Disfunção de Integração Sensorial (DIS), a qual pode interferir negativamente nas ocupações e tarefas do cotidiano, incluindo a alimentação.
Considerando as DIS mais comuns para jovens com TEA, muitas delas estão correlacionadas a quadros de seletividade alimentar. Crianças que apresentam o distúrbio tendem a desenvolver resistência a novas experiências gastronômicas, aumentando a propensão a problemas alimentares.
A seletividade alimentar (SA) é marcada pela falta de apetite, recusa de alimentos e desinteresse pela comida. Isso pode impulsionar certa limitação a diversidade de alimentos ingeridos e gerar relutância a experiências alimentares inéditas.
O artigo “Transtornos Alimentares Pediátricos nos TEA”, publicado pela editora MEMNON, traz alguns aspectos dessa disfunção. A terapeuta ocupacional pediátrica, Larissa Bertagnoni, afirma que há vários fatores associados a SA em crianças com TEA, destacando as DIS que envolvem questões relacionadas a texturas de alimentos, sabor, aparência, temperatura e cheiro, bem como desafios associados ao planejamento motor, alterações musculares e funcionais orais, disfunções fisiológicas, preferências quanto a elaboração, disposição e outros.
O processo da alimentação envolve uma série de questões sensoriais, tais como: odores, aparência, aspectos, sabores e sons. Assim, o artigo conta que os pequenos que se revelam mais reativos a estímulos sensíveis podem manifestar defensividade sensorial, que é uma reação exagerada e repulsiva a experiências com sentidos. Essa resposta comportamental negativa pode resultar em transtornos alimentares graves, induzindo a uma conduta seletiva e restritiva, a Seletividade Alimentar.
Dessa forma, a SA interfere não só no bem-estar da criança, mas no contexto familiar em geral, já que a preparação dos alimentos, a disposição e a ingestão se tornam em um processo bem mais complexo e cauteloso, podendo até ser considerado estressante.
Portanto, para auxiliar no tratamento da SA é necessário o acompanhamento de abordagem multidisciplinar, envolvendo uma equipe especializada composta por fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas e pediatras.
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A Apae Curitiba conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde gratuitos às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A instituição é mantenedora de cinco escolas especializadas localizadas em Santa Felicidade, Batel e Seminário, em Curitiba. Confira nossas escolas:
➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses.
➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 06 a 15 anos e 11 meses.
➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.
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Em abril, durante o mês dedicado à conscientização mundial do autismo, a turminha do Mundo Bita dá boas vindas ao personagem Léo, um menino autista.
Nos dias 02 e 03 de maio, o TRE-PR estará presente nas instalações da Apae Curitiba de Santa Felicidade, para uma iniciativa voltada à regularização do título de eleitor, além de oferecer o serviço para aqueles que ainda não o possuem.
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Pacientes diagnosticados com síndrome de Down apresentam uma probabilidade mais elevada de manifestar o Transtorno do Espectro Autista, segundo uma análise divulgada na revista “Pediatric Health, Medicine and Therapeutics”.
A conscientização sobre expressões capacitistas é essencial para promover inclusão e respeito às pessoas com deficiência, destacando a importância de uma linguagem e atitudes que reconheçam sua individualidade e autonomia.
Os modelos de todas as fotos deste site são personagens reais. Agradecemos aos estudantes, familiares, profissionais e colaboradores da Apae Curitiba por fazerem parte da história da instituição.