Estratégias para evitar a exposição a gatilhos no Transtorno do Espectro Autista
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No Apaecast especial da Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla de hoje (26) você confere uma entrevista com o psicólogo José Luís de Mello, ele faz análises e explica algumas características da pessoa com deficiência, além de enfatizar a importância de quebrar barreiras e fugir do olhar limitante de que elas são incapazes.
As limitações estão presentes em todos os indivíduos e nos mais variados contextos sociais, mas podem ser superadas, o que não difere em relação às pessoas com deficiência (PcD). José traz a sua perspectiva em relação ao modo como eles conseguem amar, criar, sentir, transcender, comunicar e terem a sua própria liberdade.
“Essas características são importantes demais para a gente observar nessas pessoas e fugir do olhar limitante de que elas não conseguem. É possível, sim, inserir a pessoa com deficiência ou a pessoa com limites dentro de um contexto onde poderá exercer todas essas capacidades”, explica.
Muitas vezes a sociedade impede a PcD de produzir tarefas, impondo questões sobre o que é realizado. É importante deixá-los à vontade para fazer as atividades da sua própria maneira. O psicólogo conta que os estudantes da Apae Curitiba têm a capacidade de tirar do anonimato uma visão própria e diferenciada daquilo que vemos. “Isso é algo que eles fazem a todo instante aqui na sala, trazem uma contribuição significativa para o mundo”.
Alguns aspectos podem ser considerados quando se fala em capacidades das PcD. O primeiro é sobre o ser intuitivo, algo que faz parte do ser humano. Quando se trata dessa questão relacionada à PcD podemos observar outras formas de desenvolvimento dessa habilidade. Elas conseguem realizar tarefas do cotidiano de maneiras diferentes, seguindo suas intuições e isso é algo significativo na forma como enxergam o mundo.
O segundo ponto é do ser sensitivo, transcendente e comunicativo. José explica que o ser sensitivo e transcendente é aquele que tem a capacidade humana de ir em direção ao outro. Mesmo com todas as barreiras e questões enfrentadas no dia a dia conseguem se colocar e entender o próximo. Ao se comunicarem também tem uma certa dificuldade, mas todos se expressam da sua maneira, é preciso que estejamos atentos às suas questões e saibamos escutá-las.
O terceiro vem ao encontro do ser “livre para”, afinal não estão livres das limitações e suas deficiências, mas são livres para tomar suas decisões para além da sua patologia e elas vêm de forma intuitiva, amorosa e criativa.
E por último é o ser contemplativo. Não fazem julgamentos e conseguem observar as coisas, vivendo aquele momento com todo o seu amor e a sua essência.
A Apae de Curitiba precisa da sua ajuda. Hoje a instituição atende quase 500 estudantes em cinco escolas, oferecendo saúde e assistência social. São realizados, em média, 50 mil atendimentos terapêuticos por ano e 3,5 mil por dia. Por ser uma instituição sem fins lucrativos precisa de apoio da sociedade. O ambiente precisa de reformas e para isso, que tal doar para a Apae Curitiba e apoiar a causa da pessoa com deficiência intelectual ou múltipla? É muito fácil, clique AQUI e saiba mais.
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Os modelos de todas as fotos deste site são personagens reais. Agradecemos aos estudantes, familiares, profissionais e colaboradores da Apae Curitiba por fazerem parte da história da instituição.