TRE-PR oferece formação especializada para mesários com deficiência intelectual e autismo
Direcionada aos mesários curitibanos, a ação ocorre em dois turnos no auditório do edifício-sede do TRE-PR.
Atualmente, existem inúmeras barreiras enfrentadas por mais de 45 milhões de pessoas com deficiência que as impedem de ter a plena inclusão na sociedade, como barreiras urbanísticas, atitudinais, arquitetônicas, na informação, entre outras. Uma delas está no mercado de trabalho. Segundo a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), apenas 1% do público ocupa as vagas disponíveis.
Ter um trabalho é essencial na vida de qualquer pessoa. Através dele, é possível se alimentar, comprar vestimentas, pagar o aluguel ou a parcela da casa, entre outras coisas essenciais para se viver. Nesse cenário encontram-se também às pessoas com deficiência que, conforme Soeli Morais, Coordenadora Regional de Trabalho e Renda do Conselho Norte da Apae e diretora da Escola Integração e Treinamento do Adulto (CITA) da Apae Curitiba, disse ao Apaecast desta quarta-feira (24), podem trabalhar, quando observadas suas habilidades e aptidões, mas enfrentam barreiras de aceitação, preconceito e a falta de qualificação para a vaga.
A inclusão é amparada pela Constituição Federal de 1988 e está presente nas relações de trabalho desde a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e, recentemente, consolidada no Estatuto da Pessoa com Deficiência. Existe também a Lei das Cotas que estabelece que as empresas com mais de cem funcionários tenham de dois a cinco por cento das vagas destinadas às pessoas com deficiência. “A lei vem para garantir o direito da pessoa com deficiência e para dar a elas igualdade de oportunidades para que elas possam superar barreiras do preconceito”, diz Soeli.
Entretanto, alguns empreendimentos contratam apenas por obrigação. “Muitas empresas só contratam para cumprir a Lei de Cotas. Poderia ser diferente e contratar muito mais se não houvesse o preconceito”, explica. Outro ponto que impede a plena inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho é a falta de escolaridade.
De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o percentual de pessoas com deficiência não chega a 1% nas universidades. Entre os anos de 2017 a 2018 houve um aumento de 70% de matriculados, como também de cotas, que passou de 0,04% para 0,06% do total de matriculados, respectivamente. Contudo, os dados não mudam o cenário de desigualdade na educação ainda presente na sociedade. “A falta de escolarização e a qualificação profissional dificulta a pessoa com deficiência a se colocar no mercado de trabalho, mesmo com a exigência da lei que garante a reserva de vagas”, finaliza.
A Apae de Curitiba tem por missão promover e articular ações de defesa de direito e prevenção, orientações e prestação de serviços direcionados à melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência intelectual ou múltipla para a construção de uma sociedade justa e solidária. A associação é mantenedora de cinco escolas especializadas. Conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde. Atua em outros dois pilares: educação e assistência social. Seja um mantenedor dessa causa.
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Imagem: Aymane Jdidi/Pixabay
Direcionada aos mesários curitibanos, a ação ocorre em dois turnos no auditório do edifício-sede do TRE-PR.
Uma oportunidade para adquirir produtos abaixo do mercado e ao mesmo tempo contribuir com a causa da pessoa com deficiência intelectual e múltipla.
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