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Apaecast lança episódio sobre a importância da literatura na vida das crianças

''É preciso sempre estimular e trazer a conexão do mundo real para o mundo imaginário, seja na escola ou no meio familiar”, diz Adriana Estevão Maciel, professora da Escola CEDAE.
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Eduarda Zeglin
Jornalista, Assistente de Comunicação, Marketing e Eventos
Publicado em
A foto mostra a mãe sentada lendo para o filho no meio do parque

O Apaecast desta segunda-feira (18) entrevistou Adriana Estevão Maciel. A professora e contadora de histórias atua há sete anos na Escola de Educação e Estimulação e Desenvolvimento (CEDAE) da Apae Curitiba e contou como é o seu trabalho e a importância da literatura infantil.

A contação de história é algo importante no âmbito escolar, pois além de ser uma prática pedagógica que exercita as conexões neurais da criança, consegue estimular a imaginação e a oralidade, desenvolvendo os meios para lidar com os sentimentos e emoções. 

E para que os alunos vivam essa experiência, a professora Adriana realiza as aulas de maneira lúdica, sempre com cantos e coreografias. Ao ir para a sala de leitura traz canções e cantigas de roda, muitas delas dão a introdução da história apresentada no dia. Ela também utiliza fantoches, além dos materiais fornecidos pela escola, como bichos de pelúcia. “É preciso sempre estimular e trazer a conexão do mundo real para o mundo imaginário, seja na escola ou no meio familiar.’’

O repertório é bem diversificado, mas em geral as crianças gostam de ouvir histórias que tenham animais. Ela ressalta um dos clássicos da literatura infantil, como os “Três Porquinhos”, que conta sobre a figura do Lobo Mau. “Eles amam o vilão. Eu sempre tento trazer essas histórias que mexem com a imaginação da criança. Já fizemos algumas adaptações mostrando que o lobo não é tão mal assim, mas eles gostam, eles são apaixonados pelo lobo.”

As aulas propostas vão além da leitura, como a manipulação de livros e outros elementos durante as aulas. O trabalho se faz presente na prática de dividir e desenvolver o senso de responsabilidade e organização e faz com que os alunos tenham o cuidado com o material. 

Sem dúvida a paixão pela literatura despertou em Adriana o desejo de seguir esse caminho, com uma personalidade alegre e extrovertida desempenha o seu melhor papel na instituição, e ainda diz que se sente realizada ao fazer parte da vida das crianças. “De uma maneira ou outra a gente marca a vida delas, com as nossas histórias, com os nossos cantos, com as nossas risadas, eu acho que é uma troca mútua. Quando eu olho pros olhinhos deles eu vejo brilhando, elas se sentem especiais e eu também.”

Segundo o portal “Educa mais Brasil” cabe a instituição de ensino propor atividades que incentivem a leitura para despertar o interesse e a curiosidade das crianças. O processo também se dá em casa com a família. A demonstração de interesse dos pais pela leitura faz com que os pequenos se sintam atraídos por esse mundo da imaginação.

A Escola CEDAE

A Escola CEDAE atende crianças com deficiência intelectual ou múltipla, utilizando essencialmente a estimulação e pré-escolarização com idade cronológica de zero 0 à 5 anos e 11 meses. Oferece atendimento às crianças com síndromes, atrasos de desenvolvimento neuropsicomotor e deficiência intelectual. Também atende na área da saúde, fornecendo serviço social, neurologia, psicologia, fisioterapia, fonoaudiologia, nutrição, terapia ocupacional e musicoterapia. 

O objetivo é promover, através do processo educacional, a formação do cidadão, sua estruturação para a independência, autonomia, auto realização, através do processo ensino-aprendizagem, respeitando seu desenvolvimento biopsicossocial, suas potencialidades e sua diversidade como membro de uma sociedade inclusiva.

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