Escola CEDAE celebra encerramento do ano com a peça ”Nico e o Auto de Natal”
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O drama e comédia musical britânico “Já Fui Famoso” foi lançado há poucos dias na Netflix e traz a história de um ex-astro de uma boy band famosa que procura reacender a carreira musical. Para concretizar esse sonho, Vine, interpretado por Ed Skrein, começa a fazer shows nas ruas de Peckham, onde conhece Stevie (Leo Long), um baterista talentoso com o Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Dirigido por Eddie Sternberg e escrito por Sternberg com Zak Klein, a trama segue uma adaptação do curta-metragem de 2015 de Sternberg que segue uma premissa semelhante, portanto não é inspirada em fatos reais, mas consiste numa expansão do curta.
O elenco do filme “Já Fui Famoso” conta com um ator que apresenta as mesmas características que o personagem. Neste caso, além de ser músico, Léo Long tem Autismo, que lhe causa distúrbios na fala e na linguagem.
Gênero: Drama, Comédia
Direção: Eddie Sternberg
Roteiro: Eddie Sternberg, Zak Klein
Elenco: Ed Skrein, Leo Long, Eleanor Matsuura, Eoin Macken, Lorraine Ashbourne, Neil Stuke, Kurt Egyiawan
Duração: 104 minutos
A Secretaria de Saúde do Paraná (SESA) explica que o TEA “é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social, padrões de comportamentos repetitivos e estereotipados, podendo apresentar um repertório restrito de interesses e atividades”, descreve.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 70 milhões de pessoas têm o transtorno, o que corresponde a 1% da população mundial. No Brasil, estima-se que existam em torno de 2 milhões de pessoas com diagnóstico positivo para o transtorno que geralmente é identificado entre os dois anos e meio a três anos de idade.
O diagnóstico de TEA é essencialmente clínico, através de observações da criança e entrevistas com os pais. Os sinais podem ser percebidos por volta dos dois a três anos de idade. Dentre as características podemos citar a ausência de contato interpessoal, movimentos repetitivos, perda de contato visual com pessoas do ambiente, comprometimento da compreensão, incapacidade de aprender a falar, pode falar, mas não como ferramenta de comunicação; entre outros.
Além do auxílio dos pais, o tratamento de TEA envolve uma equipe multidisciplinar, com médicos, psicólogos, fonoaudiólogos, pedagogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e educadores físicos.
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