A Fanfarra da Apae proporciona aos alunos o primeiro contato e aprendizado musical, além de manter a inclusão social. O grupo participa de eventos dentro e fora da escola, além de concorrer em campeonatos estaduais e interestaduais.
Desde 2013, quando a professora regente Célia Mozer entrou para o projeto, promoveu melhorias e ampliou o número de alunos e de instrumentos na corporação. A professora diz que os integrantes têm trabalhado de forma coletiva, o que motivou muitos a ingressarem no projeto. Hoje sete profissionais estão envolvidos em diferentes funções, os quais auxiliam na questão de percussão de melodia, organização do figurino, uniformes, instrumentos e adereços.
Adriana Vanoni, professora que auxilia nas melodias, ressalta o processo de criação do grupo e como são feitas as escolhas das músicas. “Temos uma caixinha, onde profissionais da escola e os alunos colocam e depositam as suas sugestões, depois são analisadas e avaliadas no grupo, assim todo mundo contribui e participa da escolha das mesmas.’’
Os ensaios acontecem com dois grandes grupos: o corpo musical e a linha de frente. Felipe Uhlick, coreógrafo, diz que o corpo musical é dividido em melódico e percussão, enquanto a linha de frente é composta por outros subgrupos, onde são carregadas as bandeiras do estado, do município, o pavilhão nacional e o standard com o nome da fanfarra.
O corpo coreográfico, geralmente precisa ter no mínimo doze integrantes, são utilizadas bandeiras e alguns adereços diferenciados. Por último se encontra o môr responsável por comandar e direcionar principalmente o corpo musical, ele também tem a função de passar a voz de comando para o maestro.
Silvana Decks, que também ajuda nas melodias, conta sobre a sensação de fazer parte do grupo. “Aprendi muito desde que entrei, eles nos ensinam muita coisa, é muito amor envolvido mesmo, não é clichê é verdadeiro isso. Você começa ver o outro com outros olhos, você aprende a aceitar.’’