Segundo a Secretaria de Saúde do Paraná, o Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição de neurodesenvolvimento caracterizada por um desenvolvimento atípico, que inclui desafios significativos na comunicação e interação social, além de comportamentos repetitivos e interesses restritos.
Pessoas com TEA muitas vezes experimentam sobrecargas sensoriais, o que pode desencadear crises emocionais. Identificar os fatores que precipitam essas crises é fundamental para oferecer um ambiente de apoio e compreensão. Tais crises podem se manifestar de diferentes formas, como explosões de raiva ou comportamentos agressivos, e reconhecer esses gatilhos é essencial para ajudar as crianças e adultos com autismo a lidarem melhor com suas emoções.
Para Jordana Lourenço, psicóloga que presta serviços à Apae Curitiba, os estímulos que mais provocam crises em pessoas com TEA incluem mudanças na rotina, sobrecarga de estímulos sensoriais e desafios nas interações sociais. “Isso ocorre porque pessoas com diagnóstico de autismo podem enfrentar dificuldades em lidar com mudanças inesperadas, sons altos, luzes intensas ou texturas específicas que geram extremo desconforto, além da dificuldade em interpretar sinais sociais. De toda forma, os gatilhos variam amplamente de acordo com características individuais, sendo influenciados pelo ambiente”, explica.
Jordana sugere algumas práticas para minimizar os riscos de crises e criar um ambiente acolhedor:
Estabeleça uma rotina estruturada e previsível: Manter um ambiente organizado, com horários e atividades regulares, oferece segurança e reduz a ansiedade. Isso cria uma base de apoio para o aprendizado e a autonomia.
Acompanhe os comportamentos com um diário de registro: Registrar as situações que provocam estresse e os padrões de comportamento ajudam a identificar e antecipar os gatilhos. Além disso, ao entender esses padrões, é possível criar espaços de refúgio, onde a pessoa possa se acalmar em momentos de sobrecarga.
Invista na comunicação – verbal e/ou alternativa: Facilitar a comunicação por meio de recursos visuais, como quadros de rotina e pictogramas, ajuda a pessoa a se preparar para eventos futuros e expressar suas necessidades e sentimentos. Isso reduz a ansiedade e desenvolve a capacidade de socialização.
Busque terapias com uma equipe multidisciplinar: Pessoas com TEA geralmente se beneficiam de programas estruturados e personalizados. A terapia comportamental, especialmente a Análise do Comportamento Aplicada (ABA), pode auxiliar no desenvolvimento de habilidades essenciais. Em alguns casos, a terapia ocupacional é indicada para trabalhar aspectos sensoriais.
A Apae Curitiba oferece um atendimento completo e humanizado para alunos e assistidos com deficiências intelectuais, síndromes e transtornos como o TEA. Com uma equipe especializada, a instituição trabalha para desenvolver habilidades que promovem autonomia e inclusão, criando um ambiente que apoia o crescimento pessoal e social dos seus atendidos.
Para saber tudo sobre Deficiência Intelectual, Síndromes e Transtornos, siga a Apae Curitiba no Facebook e Instagram.
A Apae Curitiba conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde gratuitos às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A instituição é mantenedora de cinco escolas especializadas localizadas em Santa Felicidade, Batel e Seminário, em Curitiba. Confira nossas escolas:
➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses.
➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 06 a 15 anos e 11 meses.
➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.
Agora, a estufa é acessível e possui capacidade para o cultivo de até 700 mudas ao mesmo tempo, além de gerar um retorno financeiro expressivo.
Entenda o que são estereotipias e por que elas se manifestam em pessoas com autismo.
Descubra quais são os laços e cores que representam o autismo, a síndrome de Down e o TDAH.
Fique atento aos exames e cuidados fundamentais para assegurar a saúde e o bem-estar do seu filho.
Entenda os transtornos e descubra os significados das siglas TEA, TDAH, TOD, TDL, TPAC e TGD.
A modelo já desfilou nas passarelas de Paris e Milão e estampou a capa da Forbes Brasil.
Os modelos de todas as fotos deste site são personagens reais. Agradecemos aos estudantes, familiares, profissionais e colaboradores da Apae Curitiba por fazerem parte da história da instituição.
