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Entendendo o Autismo: mitos e realidades

Pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA) sofrem com estereótipos e crenças populares que atrelam sua imagem a inverdades e limitam a integração ao corpo social. Veja alguns mitos e verdades sobre o espectro autista!
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Lorena Motter Kikuti
Estagiária de Jornalismo
Publicado em

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio de neurodesenvolvimento, caracterizado por déficits na comunicação e interação, juntamente com padrões repetitivos de comportamento e outras. Os indivíduos com TEA são acompanhados de limitações socioemocionais. 

Visto isso, é comum notar que há várias especulações acerca das pessoas com o espectro, assim como em qualquer outro distúrbio. São mitos que podem interferir na forma como as pessoas vêem os indivíduos pertencentes ao espectro e a própria deficiência, seja nas características e/ou até mesmo ao diagnóstico. Por conta disso, é de suma importância que o internauta sempre confira as informações com profissionais da área ou em veículos confiáveis que trazem fundamentações científicas.

Segundo as Organizações das Nações Unidas (ONU), mais de 70 milhões de pessoas possuem o TEA. Sendo assim, é necessário expor alguns mitos e realidades acerca da condição para que os indivíduos afetados possam ser livres de exclusão e discriminações.

1. Autistas têm dificuldade ao olhar nos olhos

REALIDADE. Alguns indivíduos no espectro autista podem enfrentar desafios em manter o contato visual, o que pode influenciar sua percepção do ambiente e das pessoas ao redor. É importante ressaltar, no entanto, que essa dificuldade pode ser progressivamente aprimorada com o suporte de intervenções terapêuticas especializadas.

2. Pessoas autistas podem apresentar fala desorganizada

REALIDADE. Segundo o Estadão Saúde, alguns indivíduos autistas manifestam comportamentos verbais disfuncionais, como a ecolalia, que se caracteriza pela repetição de palavras soltas sem função em uma fala desorganizada. Entretanto, é crucial observar que os déficits na comunicação variam em termos de gravidade e impacto na aprendizagem. Enquanto alguns podem ter comprometimento no uso da linguagem verbal, chegando à ausência total da fala, outros no espectro autista podem não enfrentar essa dificuldade.

3. Vacinas podem causar TEA

MITO. Esta afirmação é falsa, apesar de ser amplamente difundida. Conforme declarado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), não existe qualquer comprovação científica que indique que vacinas possam ser responsáveis pelo Transtorno do Espectro Autista (TEA). As causas exatas dessa condição ainda estão sendo pesquisadas, mas são geralmente associadas a alterações genéticas, anormalidades cromossômicas e fatores ambientais, não tendo qualquer relação com a imunização contra doenças contagiosas.

4. Autistas são agressivos

MITO. Conforme o Estadão Saúde, não é apropriado fazer generalizações sobre traços comportamentais, como a agressividade, em relação às pessoas autistas. A agressividade não é uma característica constante nesse grupo, embora possam experimentar níveis de tolerância mais baixos e episódios de frustração, especialmente quando enfrentam desafios na comunicação.

5. O autista não tem empatia e é antissocial

MITO. Apesar de alguns autistas não apreciarem o contato físico, inclusive com pessoas próximas, existem crianças e adultos no espectro que apreciam demonstrações de carinho, como abraços e beijos, é o que aponta o jornal Estadão. Além disso, é comum que expressem empatia pelos outros.

Quanto à sociabilidade, muitos afirmam que os autistas tendem a viver em seu próprio mundo, mostrando pouco interesse em estabelecer vínculos com outros indivíduos. Embora existam casos de autistas que não buscam amizades ou que não sintam falta de companhia, esse comportamento também é observado em pessoas neurotípicas.

Portanto, não é correto afirmar que quem possui Transtorno do Espectro Autista (TEA) é antissocial. Muitos têm o desejo de construir amizades, mesmo que às vezes enfrentem desafios na expressão desse desejo, o que pode resultar em comportamentos tímidos, hostis ou de desinteresse.

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