Cuidados com a saúde da criança com síndrome de Down
Fique atento aos exames e cuidados fundamentais para assegurar a saúde e o bem-estar do seu filho.
A deficiência intelectual é uma condição que afeta cerca de 2% da população mundial, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Ela é caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e nas habilidades adaptativas, que incluem habilidades práticas, sociais e conceituais. Mas como o cérebro de uma pessoa com deficiência intelectual funciona? Quais são as implicações dessas diferenças para a vida diária dessas pessoas?
O cérebro humano é uma máquina complexa, composta de milhões de células nervosas interconectadas que realizam uma série de funções cognitivas e comportamentais. Em pessoas com deficiência intelectual, há diferenças no desenvolvimento e funcionamento dessas células nervosas, o que pode afetar a maneira como as informações são processadas e armazenadas. Além disso, a deficiência intelectual pode afetar áreas específicas do cérebro que são responsáveis por funções importantes, como a memória, a linguagem e a percepção visual.
Uma das principais diferenças no cérebro das pessoas com deficiência intelectual é a menor quantidade de conexões entre as células nervosas. Essas conexões, chamadas de sinapses, são responsáveis por transmitir as informações de uma célula para outra, permitindo que o cérebro processe informações complexas. Em pessoas com deficiência intelectual, a quantidade de sinapses é menor, o que pode dificultar o processamento de informações complexas e a aprendizagem.
Outra diferença importante é o tamanho do cérebro. Estudos mostram que pessoas com deficiência intelectual tendem a ter cérebros menores do que pessoas sem deficiência. Esse tamanho reduzido pode afetar a maneira como as áreas do cérebro se conectam entre si, o que pode ter implicações na memória, na percepção e em outras funções cognitivas.
Apesar dessas diferenças no cérebro, é importante notar que cada pessoa com deficiência intelectual é única, com habilidades e limitações específicas. Algumas pessoas com deficiência intelectual podem ter dificuldade em realizar tarefas cotidianas simples, enquanto outras podem ser altamente habilidosas em áreas específicas, como música ou matemática.
No entanto, é importante reconhecer que a deficiência intelectual pode ter implicações significativas na vida diária das pessoas afetadas. Por exemplo, a deficiência intelectual pode dificultar a comunicação verbal, o que pode levar a problemas de socialização e relacionamentos. Além disso, as dificuldades de aprendizagem podem afetar a educação, o emprego e a independência financeira das pessoas com deficiência intelectual. Por isso, é importante entender como o cérebro dessas pessoas funciona, a fim de oferecer suporte adequado e promover sua inclusão na sociedade.
Uma abordagem centrada nas habilidades e interesses individuais pode ajudar a maximizar o potencial das pessoas com deficiência intelectual, permitindo que elas explorem suas paixões e talentos únicos.
Existem diversas estratégias que podem ajudar a melhorar a qualidade de vida das pessoas com deficiência intelectual. Por exemplo, terapia ocupacional pode ajudar as pessoas a desenvolver habilidades práticas para o dia a dia, enquanto a fonoaudiologia pode melhorar a comunicação.
Outro aspecto importante é a promoção da saúde mental e do bem-estar emocional das pessoas com deficiência intelectual. A saúde mental pode ser um desafio para muitas delas, e é importante que tenham acesso a suporte psicológico e terapia quando necessário. A educação especial também pode fornecer suporte adicional para garantir que as necessidades individuais sejam atendidas e disponibilizando consultas de qualidade, com fonoaudiólogas e psicólogas.
A Apae Curitiba conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde gratuitos às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A instituição é mantenedora de cinco escolas especializadas localizadas em Santa Felicidade, Batel e Seminário, em Curitiba. Confira nossas escolas:
➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses.
➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 06 a 15 anos e 11 meses.
➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.
Fique atento aos exames e cuidados fundamentais para assegurar a saúde e o bem-estar do seu filho.
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