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Dia Nacional do Atleta Paralímpico traz a reflexão sobre a importância da inclusão das pessoas com deficiência nos esportes

A data foi instituída a partir do decreto de lei nº 12.622, de 8 de maio de 2012.
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Eduarda Zeglin
Jornalista, Assistente de Comunicação, Marketing e Eventos
Publicado em
Foto de Gabriel Bandeira, que tem deficiência intelectual

O Dia Nacional do Atleta Paralímpico é celebrado nesta quinta-feira, 22 de setembro. A data foi instituída a partir da lei nº 12.622  de 8 de maio de 2012, mas começou a ser celebrada apenas em 2014. Este dia dá sequência às comemorações ao Dia da Pessoa com Deficiência (PcD) – 21 de setembro –, o qual existe desde 2005 com o intuito de trazer pautas que envolvem a Inclusão. 

Um dos pilares principais para ter qualidade de vida é praticar atividades físicas, principalmente para as PcD. Vários benefícios são proporcionados como o aumento da força muscular, da coordenação motora, do equilíbrio, da flexibilidade e da agilidade. Incentivar a prática de esportes e implementar projetos neste âmbito dentro dos meios de integração social são fundamentais. Assim é possível trazer mais jovens para esse universo. 

Um exemplo dentro do meio paralímpico é o medalhista e atleta Gabriel Bandeira, escolhido como embaixador da Federação Internacional de Esportes para atletas com deficiência intelectual.  A entidade promove e desenvolve práticas que buscam reconhecimento no cenário esportivo organizando campeonatos ao redor do mundo. 

O nadador brasileiro é uma referência para as pessoas com deficiência, ele já conquistou um ouro, duas pratas e um bronze nos jogos paralímpicos. O atleta defende a importância de quebrar paradigmas e entender que todos são capazes, independente de suas limitações. 

Nos jogos Paralímpicos existem três modalidades esportivas entre elas o atletismo, natação e tênis, porém no Brasil são praticadas outras modalidades como, futsal, futebol, basquete, judô, badminton, ginástica artística e rítmica. Para que um atleta possa participar das competições no Brasil é necessário apresentar algumas documentações que comprovem a deficiência intelectual. Dentre elas estão: 

  • Laudo médico com diagnóstico do CID10 (F70-F79) anterior aos 18 anos;
  • Relatório psicológico com descrição das limitações nas habilidades cognitivas e comportamentais;
  • Teste de QI com valor igual ou abaixo de 75;
  • Para atletas com síndrome de Down é necessário somente o laudo médico e cariótipo;
  • Para atletas com síndrome de Down Mosaico é necessário o laudo médico, cariótipo e teste de QI;
  • Para atletas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é necessário o laudo médico com diagnóstico do TEA e da deficiência intelectual, relatório psicológico e teste de QI.
 

A documentação deverá ser enviada para a Confederação Brasileira de Desporto para Deficiente Intelectual (CBDI). Atletas com deficiência intelectual e física deverão optar entre dois tipos de competição: deficientes intelectuais ou físicos. De acordo com site oficial do Comitê Paralímpico Brasileiro, os atletas que desejam iniciar suas participações no campeonato devem estar filiados a algum clube da modalidade que pretende competir. 

Onde participar?

Curitiba 

Saúde Esporte Sociedade Esportiva 

Endereço: Rua Desembargador Motta, 3231, Centro 
Telefone: (41) 3077-0144
Modalidades: Rugby, Tênis para cadeirantes 

 

Campo Largo

Associação dos Deficientes Físicos de Campo Largo 

Endereço: Vereador João de Oliveira Tigrinho, 77, Vila Bancária 
Telefone: (41) 3292-9531
Modalidades: Atletismo, Bocha, Rugby e Tiro com arco 

 

Clube de Futebol Adaptado 

Endereço: Rua João Batista Valões, 504, Centro
Telefone: (41) 99118-3488

 

Através do site Paratleta você pode conferir outros lugares e regiões do Brasil que oferecem esses atendimentos. 

Seja um Voluntário da Apae Curitiba

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Foto: Miriam Jeske/CPB

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