No dia 28 de fevereiro, comemora-se o Dia das Doenças Raras. A data foi escolhida, pois fevereiro é o mês mais curto do ano, simbolizando a rara ocorrência dessas patologias. O objetivo é conscientizar a população e sensibilizar as autoridades sobre a necessidade de investimentos em pesquisas, diagnóstico e tratamento para os pacientes que sofrem dessas doenças.
As doenças raras são aquelas que afetam um número muito reduzido de pessoas, geralmente menos de 1 em cada 2.000 indivíduos. Estima-se que existam mais de 8 mil doenças raras identificadas em todo o mundo, sendo que 80% delas têm origem genética e a maioria é crônica, degenerativa e sem cura. Muitas vezes, essas doenças são negligenciadas pela medicina, o que dificulta o diagnóstico e o acesso aos tratamentos adequados.
O diagnóstico de uma doença rara pode demorar anos. Elas possuem uma grande variação de sinais e sintomas, o que gera confusão com outras doenças mais frequentes.
Entre as doenças raras mais conhecidas estão esclerose múltipla, hemofilia, neuromielite óptica, autismo, acromegalia, doença de Cushing, tireoidite autoimune, doença de Addison, hipopituitarismo, anemia de Fanconi, demência vascular, doença de Hodgkin, encefalite, fibrose cística, hiperidrose, malformação de Arnold-Chiari, mucopolissacaridose, osteogênese imperfeita, síndrome de Guillain-Barré, síndrome de Pierre Robin, hipotireiodismo congênito, hiperplasia adrenal congênita, entre outras.
Na APAE Curitiba, existem pessoas que recebem atendimento e que têm doenças raras. A instituição oferece suporte e assistência às pessoas com deficiência intelectual e múltipla, incluindo aquelas que sofrem de doenças raras. Com uma equipe multidisciplinar de profissionais capacitados, a APAE Curitiba busca promover a inclusão social e a qualidade de vida dessas pessoas, oferecendo serviços como fisioterapia, fonoaudiologia, terapia ocupacional, psicologia e educação especial.
Neste Dia das Doenças Raras, é importante lembrar que as pessoas que sofrem dessas patologias enfrentam muitos desafios, desde o diagnóstico até o tratamento. É fundamental que haja investimentos em pesquisas e que os pacientes tenham acesso a tratamentos adequados e direcionados. A conscientização e a sensibilização da sociedade e das autoridades são passos importantes para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.