Existem aproximadamente 12,5 milhões de brasileiros que têm grande ou total dificuldade para enxergar, ouvir, andar, subir degraus ou com deficiência intelectual (DI). O número corresponde a 6,7% da população do país, sendo destes 1,4% com deficiência intelectual. Os dados são do censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE-2010).
Segundo o Ministério da Saúde, a DI “é uma condição complexa que traz dificuldade de longo prazo, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir a participação plena e efetiva do indivíduo na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas”.
Existem vários tipos de deficiências e síndromes. Conheça as quatro mais comuns entre as crianças.
Síndrome de Down
A Síndrome de Down, não é uma doença, mas sim uma mutação do material genético, a síndrome começa na gestação quando as células do embrião são formadas com 47 cromossomos, sendo que o mais frequente é com 46 cromossomos. Pessoas com Down podem trabalhar, estudar, ser independentes, ou seja, desenvolver suas potencialidades como outra qualquer.
A Síndrome de Down, realmente é apenas mais um cromossomo que não deve ser encarado como uma limitação para uma vida cheia de possibilidades.
Autismo (TEA) e Síndrome de Asperger
A Síndrome de Asperger é um transtorno que afeta a forma como as pessoas entendem o mundo e interagem com outras pessoas. Trata-se de um dos perfis do Transtorno do Espectro Autista (TEA). As duas se diferem pelo grau, dentro do espectro autista.
No autismo o indivíduo apresenta um grave comprometimento no desenvolvimento. Isso leva a pessoa a ter uma severa dificuldade na interação social, podendo ter comportamentos repetitivos, dificuldades com o sono, com a alimentação, etc; enquanto a Síndrome de Asperger pode apresentar as mesmas características, mas de uma forma mais leve.
Assim, a pessoa pode se tornar mais independente, falar melhor, inclusive se expressar com expressões mais rebuscadas.
Síndrome do X Frágil
A síndrome do X frágil causa deficiência intelectual leve a grave. Afeta homens e mulheres, mas as mulheres costumam ter sintomas mais leves. Os sintomas incluem atrasos na fala, ansiedade e comportamento hiperativo. Algumas pessoas têm convulsões. As características físicas podem incluir orelhas grandes, rosto comprido, mandíbula e testa proeminentes e pés chatos.
O diagnóstico da síndrome do X frágil é difícil e pode ser feito por testes moleculares e cromossômicos, para identificar a mutação, a quantidade de sequências CGG e as características do cromossomo. Esses exames normalmente são feitos com amostra de sangue, saliva, fio de cabelo ou, até líquido amniótico, se os pais quiserem confirmar a presença da síndrome ainda durante a gravidez.
O tratamento concentra-se em terapia para tratar deficiências de aprendizagem. Além de medicamentos para tratar transtornos de humor e ansiedade.
Fonte: Grupo Marista e Ministério da Saúde
Matéria: Rhúbia Ribeiro