Fanfarra da Apae recebe homenagem na Câmara Municipal de Curitiba
Vereador Sidnei Toaldo destaca a importância da instituição na promoção da inclusão e do empoderamento social.
Cuidar da saúde de bebês lactentes com síndrome de Down pode muitas vezes ser um desafio. Os recém-nascidos requerem cuidados especiais, ainda mais quando são diagnosticados com algum tipo de deficiência intelectual. Após essa fase inicial de diagnóstico e cuidados, é fundamental continuar acompanhando de perto a saúde da criança. O suporte e a orientação à família continuam sendo aspectos essenciais nesse processo.
Além das consultas regulares com o pediatra ou clínico geral, é importante realizar exames complementares de forma periódica. De acordo com as Diretrizes de atenção às pessoas com Síndrome de Down, o cariótipo, por exemplo, deve ser solicitado no primeiro ano de vida ou em qualquer momento caso ainda não tenha sido realizado. O cariótipo é o exame solicitado para diagnóstico laboratorial da SD.
O artigo também ressalta a importância de ter ecocardiograma em dia, pois cerca de 50% das crianças com síndrome de Down apresentam cardiopatias. Mesmo que não haja sinais, é necessário realizar o procedimento. Caso o primeiro ecocardiograma esteja normal, não é necessário repeti-lo. No entanto, é fundamental que as crianças com cardiopatia sejam acompanhadas por um cardiologista.
O hemograma é solicitado para descartar possíveis alterações hematológicas, como reações leucemoides, policitemia e leucemia. Esse exame deve ser repetido semestralmente nos primeiros dois anos de vida e anualmente ao longo da vida da pessoa com síndrome de Down.
A função tireoidiana também deve ser avaliada regularmente, por meio do TSH (Hormônio Estimulante da Tireoide) e dos hormônios tireoidianos T3 e T4. O hipotireoidismo congênito afeta aproximadamente 1% dos indivíduos com síndrome de Down, e ao longo da vida, a incidência de hipotireoidismo pode chegar a 14% ou mais. Além desses exames, é importante afastar possíveis patologias associadas ao sistema digestório, por meio de avaliações específicas.
Exames relacionados aos testes de audição e visão devem ser realizados aos 6 e 12 meses, e posteriormente anualmente. Esses exames ajudam a identificar erros de refração, catarata congênita, glaucoma, nistagmo e pseudo-estenose do ducto lacrimal.
No caso da acuidade auditiva, é necessário ter uma atenção especial aos episódios de otite média serosa, que afetam de 50% a 70% das crianças com síndrome de Down e podem levar a uma redução na acuidade auditiva.
Durante a fase inicial de zero a dois anos de idade, é importante cuidar de doenças respiratórias recorrentes, constipação e refluxo gastroesofágico, que são comuns nesse período.
Espera-se que o cuidado integral com a saúde da pessoa com Síndrome de Down leve à manutenção da sua saúde física e mental, bem como ao desenvolvimento da sua autonomia e inclusão social. O objetivo final é proporcionar-lhes uma vida plena e satisfatória.
O projeto trata-se de uma ação de apadrinhamento onde a cada mês poderá ser doado uma determinada quantia para a instituição. O valor vai ajudar a Apae manter seu funcionamento e utilizá-lo nas reformas nas escolas. Podem participar da campanha qualquer pessoa interessada que entrar em contato através do e-mail [email protected]. Seja um dindo ou uma dinda clicando AQUI.
Hoje a instituição atende quase 500 estudantes em cinco escolas, oferecendo saúde e assistência social. São realizados, em média, 50 mil atendimentos terapêuticos por ano e 3,5 mil por dia. Por ser uma instituição sem fins lucrativos precisa de apoio da sociedade. O ambiente precisa de reformas e para isso, que tal doar para a Apae Curitiba e apoiar a causa da pessoa com deficiência intelectual ou múltipla? É muito fácil, clique AQUI e saiba mais.
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Os modelos de todas as fotos deste site são personagens reais. Agradecemos aos estudantes, familiares, profissionais e colaboradores da Apae Curitiba por fazerem parte da história da instituição.