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Autismo e calor extremo: como proteger e garantir o bem-estar

Saiba por que o calor extremo pode ser um grande desafio e risco à saúde de autistas e descubra formas de minimizar os efeitos dessa mudança climática.
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Lorena Motter Kikuti
Jornalista, Assistente de Comunicação, Marketing e Eventos
Publicado em

Nos últimos tempos, o Brasil tem enfrentado mudanças climáticas significativas, resultando em temperaturas mais elevadas e sensações térmicas extremas. De acordo com informações do G1, o ano de 2024 foi o mais quente já registrado na Terra, com a temperatura média global atingindo 1,6 °C acima dos níveis pré-industriais pela primeira vez, superando o limite considerado seguro para o planeta. A previsão é de que essa tendência de aquecimento continue, tornando as ondas de calor cada vez mais intensas. Para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), esse calor extremo pode representar desafios ainda maiores.

As alterações sensoriais, comuns em indivíduos com TEA, tornam as variações bruscas de temperatura ainda mais impactantes, reduzindo significativamente sua qualidade de vida. Além disso, muitas pessoas no espectro apresentam dificuldade em perceber a temperatura do próprio corpo, maior irritabilidade e risco de crises sensoriais devido ao calor excessivo. A resistência à ingestão de líquidos também é um fator preocupante, dificultando a hidratação adequada e aumentando os riscos à saúde.

Diante desse cenário, algumas medidas podem ajudar a minimizar os efeitos do calor extremo:

  • Priorize roupas leves e confortáveis, sempre respeitando as preferências sensoriais do autista.
  • Busque ambientes arejados e frescos
  • Reduza a exposição ao sol em dias muito quentes, principalmente nos horários de pico.
  • Escolha um protetor solar adequado para proteger a pele do autista, preferindo fórmulas hipoalergênicas, sem fragrância e de toque seco para minimizar desconfortos sensoriais.
  • Incentive a hidratação regular, introduzindo a ingestão de líquidos na rotina de forma lúdica e adaptada às necessidades individuais.
  • Ofereça uma alimentação leve e refrescante, incluindo frutas ricas em água, como melancia, melão e laranja.
  • Observe sinais de desconforto, como irritabilidade, sudorese excessiva ou apatia, e tome medidas para aliviar o calor imediatamente.
  • Ofereça alternativas para resfriamento, como borrifadores de água, ventiladores portáteis ou banhos ao longo do dia.

O aquecimento global é uma realidade que impacta a saúde humana e o meio ambiente. A Apae Curitiba valoriza o bem-estar de seus alunos e se dedica a proporcionar ambientes adaptados para que enfrentem as mudanças climáticas com mais conforto e segurança.

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