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No Apaecast desta semana o psicólogo da Apae Curitiba, José Luiz de Melo, conta um pouco do seu trabalho e da importância de estimular a arte para as pessoas com deficiência intelectual na educação. Através da comunicação verbal, da arte e da cultura, conseguem traduzir o que estão sentindo e vivendo.
José aplica a arte através da psicologia com a Logoterapia. Ele explica que essa prática traz aos alunos uma certa liberdade, onde se permite serem quem são e se comunicarem efetivamente. A terapia tem quatro dimensões, dentre elas a biológica, psicológica, social e a noética. O psicólogo ressalta que o último ponto é um espaço de intuição, liberdade, responsabilidade e valores, dando ao ser humano aquilo que ele tem de mais próprio.
“Vejo que através da pintura, de alguns gestos artísticos, o canto, a dança, comunicam aquilo que eles são. Muitos não falam, não enxergam, mas se comunicam através do olhar, de um abraço, de expressões artísticas e nisso está a liberdade deles”, diz.
A aplicabilidade da arte nasce no momento em que se dá a autonomia para fazerem o que tem vontade, sempre respeitando quem são. O especialista também conta que através dos desenhos retratados pelos estudantes nasce a conexão e a comunicação.
“Costumo dizer haver um diferencial nos desenhos dos estudantes comparados aqueles que não têm deficiência. A ideia de sair de um mundo quadrado, sair do mundo redondo, do mundo lógico e se fazer presente no mundo intuitivo. O mundo deles é intuitivo, não obedece a uma lógica. Por isso os desenhos deles são tão coloridos e vivos”, explica.
O trabalho psicológico com os estudantes acontece uma vez por semana. Alguns precisam de atenção redobrada, como os alunos da Escola Terapêutica Vivenda e da Escola Integração e Treinamento do Adulto (CITA), que apresentam deficiência intelectual moderada e severa.
“A arte faz com que eles alcancem um lugar próprio, singular que é do ser humano, de respeito, de dignidade. Um lugar que os faz ser alguém. Que tem uma representatividade”, ressalta José.
A psicologia contribui com o autoconhecimento, autocontrole, traz experiências valorativas e possibilita o sentido da vida. Se torna ainda mais importante na vida das pessoas com deficiência, pois é um público que necessita de cuidados contínuos, onde traz expressão de liberdade, conscientização, crescimento e o desenvolvimento para além das suas questões e patologias.
A Apae Curitiba conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde gratuitos às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A instituição é mantenedora de cinco escolas especializadas localizadas em Santa Felicidade, Batel e Seminário, em Curitiba. Confira nossas escolas:
➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses.
➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 6 a 15 anos e 11 meses.
➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA.
➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.
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