Cuidados com a saúde da criança com síndrome de Down
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O Dia Mundial da Alfabetização, celebrado em 8 de setembro, foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação (Unesco) em 1967. A data ressalta a importância da alfabetização no desenvolvimento social e econômico mundial. O processo é desafiador e para atingir um modelo de ensino qualificado é importante que a educação especial, como da Apae Curitiba, esteja em conjunto com os aspectos pedagógicos, sociais, culturais e políticos. Nesse contexto, vale destacar a necessidade de se ter salas de recursos e ambientes com equipamentos e materiais didáticos para desenvolver as habilidades e tornar a aprendizagem mais acessível.
Claudia Mara da Silva, que atuou na Rede Municipal de Ensino, implementou o projeto ‘’Desafio do Saber’’ no ano de 2007 nas escolas especiais de Curitiba. A Escola Luan Muller foi a primeira a colocar em prática o plano. Em seu relato apresentado pelo site da Secretaria de Educação do Paraná, ela diz que ‘’o ensino tem que vir acompanhado da aprendizagem. Se tornarmos o processo de ensino difícil ou complicado, é bem possível que um aluno com deficiência nunca se interesse ou se aproprie dele.” No mesmo ano, a professora de alfabetização da Escola Luan Muller da Apae Curitiba, Angela Jorge, conheceu a profissional e começou a utilizar o método para ensinar os seus alunos. O projeto tem o intuito de destacar a importância dos jogos e brincadeiras, abrangendo as áreas do desenvolvimento, onde o processo de aprendizagem acontece de forma sistemática, ordenada e progressiva.
Angela explica que as atividades propostas seguem os princípios da alfabetização silábica, isto é, enfatiza a sílaba e não a letra. Primeiro todas as sílabas e palavras com a letra “A”, depois com a letra “O” e assim por diante. A professora que atua há 29 anos na instituição diz que o processo de aprendizagem está ligado diretamente no relacionamento estabelecido entre aluno e professor, assim abre possibilidades para o desenvolvimento da criança, tornando-se capaz de enfrentar barreiras, realizando as atividades de forma prática e objetiva.
‘’É importante que nós professores saibamos lidar com as diferenças, estabeleça uma relação de confiança para que o estudante sinta a vontade de ir à escola e se interesse pela aprendizagem. Ele precisa confiar e ser acolhido pelo professor”, conta.
Para ampliar os números da alfabetização, alguns programas foram criados pelo governo brasileiro. A exemplo disso, o Plano Nacional de Educação (PNE), imposto pela Lei n° 13.005/2014, determinou diretrizes, metas e estratégias para os anos entre 2014 e 2024 para erradicar a alfabetização e fomentar a educação básica em todas as modalidades, por exemplo, aprimorar o fluxo escolar e da aprendizagem para atingir as médias nacionais do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).
Entretanto, nos últimos anos a pandemia da Covid-19 afetou o índice de alfabetização, já que o ensino passou a ser remoto. Segundo a Pesquisa Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef), no Brasil 1,1 milhão de crianças não tiveram acesso à escola em 2019, enquanto em 2020 o número aumentou para 5,1 milhões.
Outro plano que busca ampliar os dados da alfabetização é a Política Nacional de Alfabetização (PNA), estabelecida pelo Decreto n°9.765 de 2019. Conduzida pelo Ministério da Educação por meio da Secretaria de Alfabetização (Sealf), procura melhorar a qualidade da alfabetização e combater o analfabetismo absoluto e o analfabetismo funcional.
Com base em observações, a coordenadora da Escola Luan Muller da Apae Curitiba, Iara de Lima, houve um aumento das pessoas alfabetizadas no país, através dos métodos pedagógicos, programas, projetos e recursos ofertados, mas é preciso traçar algumas maneiras para melhorar o processo de alfabetização, como a implementação de recursos pedagógicos e investimento em materiais didáticos para que as equipes multidisciplinares possam realizar cursos e aprimorar os estudos na área.
A coordenadora ainda reforça que o auxílio da família é essencial no processo de aprendizagem, suporte na vida das crianças, além das equipes pedagógicas que são a base no meio escolar. É preciso pensar em conjunto e preparar aulas que atendam a necessidade e individualidade.
Texto: Eduarda Zeglin e Rhúbia Ribeiro
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