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Agosto Dourado: mês simboliza a importância da amamentação

Campanha mobiliza a população e incentiva uma rede de apoio para que mais crianças possam ter direito ao leite materno.
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Eduarda Zeglin
Jornalista, Assistente de Comunicação, Marketing e Eventos
Publicado em
Na imagem: uma mão com um laço amarelo no lado direito e do outro lado esta escrito: O leite materno é a única fonte de alimento até os seis meses de vida do bebê e é fundamental para a melhora nutricional, diminuindo as chances de obesidade, hipertensão, diabetes, risco de infecções e alergias. Por essa importância, especialistas recomendam que a amamentação seja feira até os dois anos de idade, mesmo com a introdução de outros alimentos após aos seis meses.

O Agosto Dourado procura estabelecer uma rede de conscientização sobre a amamentação. A campanha foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) junto ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A cor faz alusão ao padrão ouro de qualidade do leite materno, fundamental para a saúde da criança desde os primeiros meses de vida até os dois anos, quando complementa a alimentação, pois é fonte de proteínas. 

Mesmo a prática sendo algo natural, nem todas as mães são capazes e conseguem amamentar seus filhos. Em alguns casos, ocorre o desmame precoce, podendo ser prejudicial à saúde da criança. Conforme a Agência Brasil, além de atender todas as necessidades do recém-nascido, previne doenças infecciosas, como a otite, pneumonia e a gastroenterite. 

As práticas e estratégias mantidas para que a doação de leite materno ocorra foram estabelecidas desde 1981 pelo Ministério da Saúde (MS). O apoio se tornou fundamental e apresentou um aumento nos índices de amamentação entre crianças menores de seis meses, sendo 2,9%, em 1986, para 45,7% em 2020. Já o alimento para crianças menores de quatro anos passou de 4,7% para 60% no mesmo período. De janeiro a dezembro de 2021 houve um aumento de 7% na distribuição de leite a recém-nascidos e os estoques precisam de doações para alcançar mais crianças.

Doações

A doação do leite materno ajuda no processo de recuperação dos bebês prematuros nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) que precisam ganhar peso. Segundo a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani) diz que os níveis ideais de amamentação poderiam prevenir mais de 820 mil mortes de crianças menores de cinco anos por ano. 

Todas as mulheres que amamentam podem ser doadoras, desde que sejam saudáveis e não tomem medicamentos que interfiram na qualidade do leite. 

A Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (rBLH-BR) é uma ação que promove a proteção e apoio ao aleitamento materno. São 222 bancos de leite humano presentes em todos os estados brasileiros e, ainda, 217 postos de coleta. Você pode encontrar o banco mais perto de sua casa pelo telefone 136. 

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