A Maryan tem 17 anos e atualmente é uma das nossas estagiárias que atua no setor no Nota Paraná, mas já foi aluna do CEDAE dos 40 dias de vida até os 7 anos.
Sua mãe, Rejane, foi fundadora do Clube das Mães, é funcionária do setor da secretaria da APAE e, agora, cheia de orgulho da nova fase da filha, nos abriu o coração sobre toda a trajetória de Maryan e do apoio da família que fez toda a diferença para que ela chegasse até aqui.
“Antigamente a Síndrome de Down era vista de outro jeito e eu achava que a Maryan viveria a vida toda no hospital, mas o médico, ainda na maternidade, me disse que ela poderia fazer tudo que uma criança normal fazia e isso só dependerá dos estímulos. Desde lá ele já me contou sobre tudo que ela poderia fazer, eu mal descansei e já estava com ela aqui na Apae e levando em especialistas. Nós procuramos trazer a família para dentro da Apae, para que a família pudesse conhecer e acompanhar.
Pela minha experiência nova e única, eu comecei a escrever cada conquista, vitória e avanço que ela tinha, até comecei a escrever toda a história. Tenho guardado os relatos comigo. Em 2001, me tornei voluntária da Apae e por ficar acompanhando ela sempre por lá, comecei a me unir a outras mães para fazer artesanato e vender, dessa forma surgiu o Clube das Mães.
A família só aprendeu com a Maryan. Nós aprendemos a dizer “te amo” o tempo todo e a não ter medo dos sentimentos.
Passamos diversas coisas juntos, mas sempre estimulando-a para alcançar o melhor em tudo na vida. Agora que está trabalhando, ela sonha em ter um apartamento e um carro e tem se esforçado para isso. Se ela acredita tanto nos objetivos dela, quem somos nós pra não acreditar?
