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Síndrome de Asperger: o que é e o que fazer

Como diagnosticar, tratar e apoiar pessoas com essa condição única do espectro autista
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Eduarda Zeglin
Jornalista, Assistente de Comunicação, Marketing e Eventos
Publicado em
Síndrome de Asperger

A Síndrome de Asperger é um transtorno do espectro autista (TEA) que afeta principalmente a capacidade de comunicação, interação social e comportamento de uma pessoa. Ela foi descrita pela primeira vez pelo médico austríaco Hans Asperger em 1944, mas só foi reconhecida oficialmente como um transtorno separado do autismo em 1994.

As pessoas com Síndrome costumam apresentar habilidades linguísticas normais ou acima da média, mas podem ter dificuldades em entender o significado implícito da linguagem, como ironia e sarcasmo. Elas também podem apresentar interesses obsessivos em determinados temas e ter dificuldades em lidar com mudanças ou imprevistos.

Para as pessoas com Síndrome de Asperger, pode ser útil aprender habilidades sociais específicas, como interpretar as pistas sociais e usar a comunicação não-verbal. Além disso, a terapia familiar pode ser benéfica para construir um ambiente de suporte e compreensão para o indivíduo.

A Síndrome de Asperger não é uma doença mental, mas sim uma condição de saúde mental. As pessoas com essa síndrome podem ter habilidades e talentos excepcionais em áreas como matemática, música e arte. É importante reconhecer essas habilidades e dar a elas a oportunidade de desenvolver seus talentos.

Infelizmente, ainda há muitos estigmas e estereótipos em relação às pessoas com Síndrome de Asperger e outros transtornos do espectro autista. A conscientização e a educação sobre essas condições são fundamentais para combater esses estigmas e fornecer um ambiente mais inclusivo e respeitoso para todas as pessoas. 

Apesar de ser única para cada indivíduo, é possível identificar e tratar com a ajuda de profissionais de saúde mental. Com o apoio adequado, as pessoas com a Síndrome podem desenvolver suas habilidades e talentos, e levar uma vida plena e produtiva. A conscientização e a educação sobre essa condição são essenciais para desmistificar estigmas e construir uma sociedade inclusiva e acolhedora para todas as pessoas.

Características

  • Dificuldades em entender as emoções e intenções dos outros;
  • Dificuldades em fazer amigos e manter relacionamentos sociais;
  • Interesses obsessivos em determinados temas;
  • Comportamentos repetitivos, como balançar o corpo ou bater as mãos;
  • Dificuldades em lidar com mudanças e imprevistos;
  • Hiperfoco em uma atividade ou tarefa específica;
  • Dificuldades em compreender o sentido implícito da linguagem, como ironia e sarcasmo;
  • Sensibilidade a estímulos sensoriais, como luzes, sons ou texturas.

Diagnóstico

O diagnóstico da Síndrome de Asperger é feito por profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, com base em observações clínicas e testes padronizados. Não existe um exame médico específico para diagnosticar a Síndrome de Asperger.

Os sintomas podem ser percebidos desde a infância, mas muitas vezes o diagnóstico só é feito na adolescência ou na idade adulta. Isso porque os sintomas podem ser confundidos com timidez, dificuldades de aprendizagem ou outros transtornos mentais.

Tratamento

Não há cura para a Síndrome de Asperger, mas o tratamento pode ajudar a reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas. O tratamento pode incluir:

  • Terapia comportamental: essa terapia pode ajudar a melhorar a comunicação, a interação social e o comportamento repetitivo;
  • Terapia ocupacional: essa terapia pode ajudar a desenvolver habilidades práticas para lidar com tarefas diárias;
  • Terapia sensorial: ela ajuda o paciente a entender melhor como seu corpo funciona, além de controlar melhor certas funções.

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