Mega Bazar da Apae Curitiba acontece nesta sexta-feira com promoção imperdível
21 de novembro de 2024
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O transtorno do espectro autista (TEA) é um distúrbio que abrange uma variedade de singularidades sensoriais que tornam cada pessoa única. Porém, existem algumas peculiaridades de natureza sensível que são comuns ao espectro, a sensibilidade auditiva é uma delas.
Assim, para muitas crianças com autismo, a hipersensibilidade auditiva pode tornar o ambiente em um desafio contínuo. Sons comuns do dia a dia, como: liquidificadores, campainhas e barulhos em locais públicos, podem ser muito perturbadores.
Por isso, o Instituto NeuroSaber elaborou uma série de estratégias e abordagens para lidar com esse desafio. Confira:
A confiança desempenha um papel fundamental na redução da hipersensibilidade auditiva em crianças com autismo. Quando expostas a sons que as perturbam, é crucial explicar o propósito por trás desses ruídos, por exemplo: o aspirador de pó contribui para manter o quarto limpo e a campainha anuncia a chegada de visitantes. Associar esses sons a algo positivo pode auxiliar na diminuição da aversão.
Sair de casa pode representar um desafio, especialmente em locais barulhentos, como shoppings, parques ou eventos públicos. Por essa razão, demonstrar à criança que você está ao lado dela e que não há motivos para temer os sons é essencial. Construir essa confiança pode tornar as saídas mais agradáveis e menos estressantes.
Introduzir a criança aos sons que ela mesma emite pode ser uma abordagem eficaz. Ao explicar que todos nós produzimos ruídos naturais, como a voz, os batimentos cardíacos, a respiração e o estômago vazio, isso auxilia a criança a se familiarizar gradualmente com os sons inerentes ao seu próprio corpo.
A escola é um ambiente de diversidade, e os professores têm uma função essencial em ajustar o local para atender às necessidades dos alunos com TEA. Profissionais como terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, psicólogos e pedagogos podem oferecer suporte interdisciplinar para promover um contexto escolar mais inclusivo. Mas, como essa colaboração pode ser implementada?
Conforme o Instituto NeuroSaber, essas são algumas medidas que ajudam na inclusão de alunos com autismo e sensibilidade auditiva:
Avaliação Personalizada: dado que cada criança é singular, avaliações individualizadas são essenciais para ajustar as abordagens de acordo com o grau de sensibilidade auditiva de cada uma.
Adequações Físicas e no Ambiente: algumas instituições escolares podem considerar implementar adaptações físicas, como salas com isolamento acústico, visando reduzir os ruídos que possam causar desconforto.
Comunicação Direta: É fundamental que os educadores recebam treinamento para se comunicar de maneira clara e eficiente, utilizando linguagem simples e instruções visuais.
A Apae Curitiba é uma instituição que atende indivíduos com TEA e busca oferecer o apoio interdisciplinar necessário para o desenvolvimento da pessoa com deficiência e suas potencialidades, incluindo o combate à sensibilidade auditiva em alunos com autismo.
Para saber tudo sobre Deficiência Intelectual, Síndromes e Transtornos, siga a Apae Curitiba no Facebook e Instagram.
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