A Escola de Estimulação e Desenvolvimento (CEDAE) da Apae Curitiba reforçou, mais uma vez, seu compromisso com a capacitação de seus profissionais em um evento realizado no dia 9. A programação contou com duas palestras, uma delas voltada para o atendimento de pessoas com deficiência visual, conduzida pela professora, Asta Winckler, da instituição AFAN, e a outra por Deise Alcântara Flores, especialista em Língua Portuguesa para falar sobre como aprimorar a escrita de relatórios.
No primeiro momento, a professora Asta Winckler realizou uma palestra para capacitar os professores da Apae Curitiba a identificar possíveis problemas de visão em seus alunos e a conduzi-los de forma adequada para o processo de aprendizagem. Winckler abordou estratégias como estimulação visual, uso do sistema braille e soroban, além de destacar o uso de tecnologias assistivas, como aplicativos acessíveis utilizados na aprendizagem de estudantes cegos e com baixa visão.
Para Asta, momentos como este são primordiais para que os profissionais da Apae Curitiba compreendam as necessidades individuais de cada aluno, assegurando um encaminhamento adequado e um processo de estimulação eficiente.
“É fundamental para os profissionais da Apae, que atuam em sala de aula, identificar dificuldades de mobilidade ou questões visuais que, muitas vezes, ainda não foram diagnosticadas. Após essa identificação, podemos fazer o encaminhamento adequado para a estimulação, visando interromper o avanço da doença’’, explicou a educadora.
A AFAN desenvolve um trabalho abrangente de estimulação visual, aplicado quando a intervenção se faz necessária. O atendimento inclui o ensino do sistema braille, além de atividades de orientação e mobilidade, com foco na promoção da autonomia e inclusão social dos atendidos. Esse processo facilita a plena inserção na sociedade e, em alguns casos, resgata a independência de idosos que, devido a limitações físicas ou visuais, perderam parte de sua autonomia. O suporte é oferecido a todas as faixas etárias, desde bebês até idosos, garantindo assistência contínua ao longo da vida.
‘’Sem dúvida esse momento foi muito rico, é uma satisfação para a gente, porque a partir do momento que eu estou levando esse conhecimento, eu estou multiplicando, mais crianças vêm para a gente, menos crianças e menos pessoas na vida adulta vão precisar desse trabalho’’.