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Profissionais da Escola CEDAE realizam dia de planejamento com palestras sobre deficiência visual e produção textual

Professores e terapeutas participaram de palestras com especialistas, abordando temas como atendimento a pessoas com deficiência visual e aprimoramento na produção de relatórios escolares.
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Eduarda Zeglin
Jornalista, Assistente de Comunicação, Marketing e Eventos
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A Escola de Estimulação e Desenvolvimento (CEDAE) da Apae Curitiba reforçou, mais uma vez, seu compromisso com a capacitação de seus profissionais em um evento realizado no dia 9. A programação contou com duas palestras, uma delas voltada para o atendimento de pessoas com deficiência visual, conduzida pela professora, Asta Winckler, da instituição AFAN, e a outra por Deise Alcântara Flores, especialista em Língua Portuguesa para falar sobre como aprimorar a escrita de relatórios.

No primeiro momento, a professora Asta Winckler realizou uma palestra para capacitar os professores da Apae Curitiba a identificar possíveis problemas de visão em seus alunos e a conduzi-los de forma adequada para o processo de aprendizagem. Winckler abordou estratégias como estimulação visual, uso do sistema braille e soroban, além de destacar o uso de tecnologias assistivas, como aplicativos acessíveis utilizados na aprendizagem de estudantes cegos e com baixa visão. 

Para Asta, momentos como este são primordiais para que os profissionais da Apae Curitiba compreendam as necessidades individuais de cada aluno, assegurando um encaminhamento adequado e um processo de estimulação eficiente.

“É fundamental para os profissionais da Apae, que atuam em sala de aula, identificar dificuldades de mobilidade ou questões visuais que, muitas vezes, ainda não foram diagnosticadas. Após essa identificação, podemos fazer o encaminhamento adequado para a estimulação, visando interromper o avanço da doença’’, explicou a educadora.

A AFAN desenvolve um trabalho abrangente de estimulação visual, aplicado quando a intervenção se faz necessária. O atendimento inclui o ensino do sistema braille, além de atividades de orientação e mobilidade, com foco na promoção da autonomia e inclusão social dos atendidos. Esse processo facilita a plena inserção na sociedade e, em alguns casos, resgata a independência de idosos que, devido a limitações físicas ou visuais, perderam parte de sua autonomia. O suporte é oferecido a todas as faixas etárias, desde bebês até idosos, garantindo assistência contínua ao longo da vida.

‘’Sem dúvida esse momento foi muito rico, é uma satisfação para a gente, porque a partir do momento que eu estou levando esse conhecimento, eu estou multiplicando, mais crianças vêm para a gente, menos crianças e menos pessoas na vida adulta vão precisar desse trabalho’’.

A segunda palestra, ministrada pela professora Deise Alcântara Flores, especialista em Língua Portuguesa, focou na produção textual dos relatórios que os professores da Apae elaboram ao longo do ano. Esses documentos registram as características e o desenvolvimento das crianças, enviados aos pais no final do semestre. Deise ofereceu orientações sobre como redigir relatórios acadêmicos de forma mais clara e sensível, destacando a importância de um texto que, além de informativo, seja acolhedor, facilitando o entendimento dos pais sobre o progresso dos alunos.

“É importante considerar como montar o parecer de maneira adequada, prestando atenção ao uso das expressões para que não sejam excessivamente taxativas. Às vezes, temos uma ideia clara em mente, mas é preciso transmitir isso com mais sensibilidade. O relatório deve refletir o processo de evolução do aluno, mostrando suas mudanças e progressos de forma compreensiva e empática’’. 

Após a palestra, os professores participaram de uma atividade prática, na qual produziram seus próprios relatórios, aprimorando suas habilidades de escrita de acordo com as orientações e conhecimentos compartilhados pela professora.

O evento reforçou a necessidade de uma formação contínua e do compartilhamento de boas práticas, oferecendo aos profissionais da Apae Curitiba ferramentas para melhorar ainda mais o atendimento educacional especializado.

Para saber tudo sobre Deficiência Intelectual, Síndromes e Transtornos, siga a Apae Curitiba no Facebook e Instagram.

A Escola CEDAE

A Escola de Estimulação e Desenvolvimento (CEDAE), atende a Educação Infantil na Modalidade Educação Especial, oferece atendimento pedagógico e terapêutico, de estimulação precoce e pré-escolar, com idade cronológica de 0 a 5 anos e 11 meses. O atendimento é destinado às crianças com síndromes, atrasos de desenvolvimento neuropsicomotor e deficiência intelectual. O objetivo principal é promover, através do processo educacional e terapêutico, a formação do cidadão, sua estruturação para a independência, autonomia e autorrealização. Conheça a escola clicando AQUI.

Endereço: Rua Alferes Ângelo Sampaio, 1597, – Batel, Curitiba – PR 

Contato: (41) 3222-8884

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