CEDAE e Luan Muller celebram a Páscoa com alegria e inclusão
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O mês de outubro é marcado pela campanha mundial de conscientização sobre o câncer de mama, conhecida como Outubro Rosa. O objetivo é alertar as mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce da doença, que é uma das principais causas de morte entre elas em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. No entanto, nem todas as mulheres têm acesso às mesmas informações e cuidados de saúde, especialmente aquelas com deficiência intelectual.
A deficiência intelectual é uma condição que afeta o desenvolvimento cognitivo e adaptativo de uma pessoa, dificultando a compreensão e a comunicação. Estima-se que cerca de 1% da população mundial tenha algum grau de deficiência intelectual, de acordo com a Organização das Nações Unidas. Essas pessoas enfrentam diversos desafios na sociedade, incluindo a discriminação, a exclusão e a falta de oportunidades.
Segundo Laura Cutrim, Coordenadora Terapêutica da Apae Curitiba, mulheres com deficiência intelectual podem não dar a devida atenção às questões referentes à prevenção da saúde,“ primeiro por não compreender a necessidade de exames e o próprio autoexame de maneira contínua, e, também, porque os cuidadores/responsáveis podem ter uma pela própria sobrecarga que o cuidado pode acarretar, deixam em segundo plano questões como a prevenção do câncer de mama”, comentou.
No que se refere à saúde, as mulheres com deficiência intelectual têm menos acesso a informações sobre prevenção do câncer de mama e podem enfrentar barreiras adicionais na realização dos exames necessários. Segundo um estudo realizado nos Estados Unidos e publicado no American Journal of Preventive Medicine, apenas 22% das mulheres com deficiência intelectual faziam mamografias regulares, em comparação com 69% das mulheres sem deficiência. Além disso, muitas vezes elas não recebem orientações adequadas sobre como realizar o autoexame das mamas, que pode ajudar na detecção de alterações suspeitas.
Por isso, é essencial adaptar a mensagem do Outubro Rosa para atender às necessidades específicas das mulheres com deficiência intelectual. Isso envolve o uso de recursos visuais, linguagem simples e a inclusão de cuidadores e familiares no processo educacional. Profissionais de saúde, organizações sem fins lucrativos e grupos de defesa têm um papel vital a desempenhar nesse esforço, garantindo que todas as mulheres, independentemente de suas capacidades cognitivas, tenham acesso às informações necessárias para a prevenção do câncer de mama.
Cutrim também ressalta sobre as dificuldades de comunicação que as mulheres com DI podem apresentar. “É necessário lembrar que por poder apresentar dificuldades de comunicação e de compreensão do que acontece no próprio corpo, consultas de rotina devem ser realizadas ao menos uma vez por ano, para verificar o estado físico e prevenir o avanço de qualquer questão que possa surgir. Como diz o ditado “prevenir é melhor do que remediar““, completou.
A coordenadora terapêutica também alerta para a saúde das cuidadoras de mulheres com Deficiência Intelectual. “É importante ressaltar, que além da própria mulher com deficiência, as cuidadoras podem deixar de lado o autocuidado, devido a questões próprias do dia a dia, então vale o lembrete às cuidadoras, independentemente da idade, fazer o autoexame deve ser uma prática regular, assim como o cuidado com a sua saúde. Não deixe para depois!”, falou Laura.
Histórias de superação e empoderamento também desempenham um papel fundamental na conscientização. Mulheres com deficiência intelectual que superaram os desafios e se tornaram defensoras da sua própria saúde são inspiradoras. Essas histórias destacam a importância da conscientização e incentivam outras mulheres com deficiência intelectual a se empoderar em relação à sua saúde.
Neste Outubro Rosa, é crucial lembrar que a conscientização sobre o câncer de mama não deve deixar ninguém para trás. Mulheres com deficiência intelectual merecem igualdade de acesso à informação e aos cuidados de saúde. Somente por meio de uma abordagem inclusiva e adaptada podemos garantir que todas as mulheres tenham a oportunidade de detectar o câncer de mama em estágios iniciais, melhorando suas chances de tratamento bem-sucedido.
A Apae de Curitiba precisa da sua ajuda. Hoje a instituição atende quase 474 estudantes em cinco escolas, oferecendo saúde e assistência social. São realizados, em média, 40 mil atendimentos terapêuticos por ano e 3,4 mil por mês. Por ser uma instituição sem fins lucrativos precisa de apoio da sociedade. O ambiente precisa de reformas e para isso, que tal doar para a Apae Curitiba e apoiar a causa da pessoa com deficiência intelectual ou múltipla? É muito fácil, clique AQUI e saiba mais.
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