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Vereador Sidnei Toaldo destaca a importância da instituição na promoção da inclusão e do empoderamento social.
O capacitismo é um tipo de discriminação que pressupõe a inferioridade das pessoas com deficiência em relação às sem deficiência. Esse preconceito pode se manifestar de várias formas, desde atitudes sutis até práticas sistemáticas que marginalizam essas pessoas. No caso do autismo, que envolve dificuldades na comunicação, interação social e comportamento, o capacitismo pode ser especialmente prejudicial. Pessoas autistas frequentemente enfrentam estereótipos, falta de compreensão e expectativas inadequadas.
Reconhecer e combater o capacitismo é essencial para promover inclusão, respeito e igualdade. Para evitar cometer esse erro, compilamos algumas expressões que desvalorizam crianças autistas e a parentalidade atípica, mas que infelizmente são comumente usadas. Evite dirigir essas frases aos pais de crianças com autismo:
A frase é problemática porque perpetua preconceitos e capacitismo. Associar beleza com a ausência de autismo sugere, de forma errada, que as duas características são mutuamente exclusivas e reforçam estereótipos. Além disso, implica que autismo tem uma aparência específica, o que é falso. O autismo é uma condição neurológica sem relação com características físicas. Elogios devem ser feitos de maneira inclusiva e respeitosa, valorizando a pessoa sem comparações pejorativas e discriminatórias.
A expressão pode até ser bem-intencionada, mas apresenta diversos problemas quando dita a pais de crianças autistas. Sugerir que eles foram “escolhidos por Deus” pode colocar uma pressão desnecessária para serem perfeitos, minimizando os reais desafios que enfrentam. Essa espiritualização pode fazer com que os pais se sintam isolados ou incompreendidos, sugerindo uma separação entre pais de crianças neurotípicas e autistas, o que é uma forma de capacitismo. É mais útil oferecer apoio prático, empatia e compreensão, reconhecendo as dificuldades sem idealizar a experiência.
Ao afirmar que o autismo ‘’virou moda”, sugere-se que os diagnósticos de Transtorno do Espectro Autista (TEA) são feitos de forma leviana ou para seguir uma tendência, o que desrespeita os profissionais de saúde que dedicam suas carreiras ao diagnóstico e tratamento adequado dessa condição. Além disso, essa frase contribui para o estigma e a desinformação, dificultando a aceitação e a inclusão das pessoas autistas na sociedade.
A frase não deve ser dita para a mãe de uma criança autista por diversas razões. Primeiro, insinua que a mãe é responsável pelo autismo do filho, causando sentimentos de culpa e inadequação. Segundo, é baseada em desinformação, pois o autismo é uma condição neurobiológica complexa que não resulta de ações específicas durante a gestação. Além disso, essa pergunta é profundamente insensível e desrespeitosa, alienando e isolando a mãe em vez de oferecer o apoio necessário. Focar nessa questão desvia a atenção das verdadeiras necessidades da criança e da família.
Além de evitar essas expressões ao conversar com pais de crianças autistas, é crucial buscar entender o autismo por meio de fontes confiáveis. Oferecer empatia e recursos adequados contribui significativamente para o bem-estar e a inclusão das crianças autistas e suas famílias.
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