Influenciadora Mari Maria aborda diagnóstico do filho com TDAH em novo reality show
Mari compartilhou os desafios enfrentados ao longo do processo do diagnóstico e ressaltou a relevância de procurar orientação profissional em situações semelhantes.
Muito se fala sobre ter uma alimentação saudável, mas nem sempre é fácil colocá-la em prática. O hábito é mais desafiador para pessoas com deficiência intelectual. Toda pessoa é única e necessita de uma dieta alimentar adequada e específica. Algumas precisam mais de proteínas, outras se apropriam de vitaminas, por isso é importante o acompanhamento de um profissional.
Segundo Adriele Souza, nutricionista da Apae Curitiba, muitas pessoas com deficiência intelectual estão sujeitas ao ganho de peso mais fácil e propensas a desenvolverem doenças graves, como a diabetes. Algumas possuem o metabolismo mais lento, além da mastigação incorreta dos alimentos, que faz com que libere pouca Leptina – hormônio que desempenha importante papel na regulação da ingestão alimentar e no gasto energético, gerando um aumento na queima de energia e diminuindo a ingestão alimentar.
A especialista ainda conta que a introdução de hábitos alimentares desde a infância auxilia na oferta adequada de nutrientes, mantendo o corpo saudável e prevenindo doenças crônicas não transmissíveis. Os bons hábitos devem vir da família, pois a criança se espelha nos adultos.
“É de casa que vem o exemplo. Trabalhamos na escola e a família tem que dar continuidade em casa, porque de nada adianta aprender e comer saudável na escola e em casa não ter o mesmo ritmo. O trabalho fica mais difícil e, muitas vezes, inválido”, diz.
Quando os pais perceberem que existe a dificuldade da introdução de alimentos na alimentação da criança, é aconselhável substituí-las. Mesmo assim, é importante ofertar o alimento rejeitado ou mudar sua forma de apresentação. Ele pode ser colocado em outro prato, com um corte ou uma textura diferente. Há várias opções. Mas é preciso oferecer outra comida que a criança goste com o alimento rejeitado.
A educação alimentar e nutricional vai muito além da mudança de hábitos. Também envolve o aprendizado sobre o que é saudável. Quando não se tem uma base alimentar na infância, é preciso implantar novos métodos na vida de quem já passou pela fase. Isso pode ocorrer desde o preparo, até a participação no momento das compras e da escolha dos alimentos. Adriele ressalta a importância de pensar na execução das tarefas conforme a condição de cada um, às vezes necessitando de supervisão. Ainda explica que a alimentação para os deficientes intelectuais deve conter todos os grupos alimentares, como carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais.
“Não há alimentos específicos, com exceção de algumas deficiências, mas geralmente é uma alimentação com qualidade, sempre um prato colorido e bem diversificado. O que devemos frisar bastante são as quantidades ofertadas, principalmente para algumas síndromes, como a Síndrome de Down, que são pessoas que biologicamente são mais propensos a desenvolver obesidade” finaliza.
A Apae de Curitiba tem por missão promover e articular ações de defesa de direito e prevenção, orientações e prestação de serviços direcionados à melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência intelectual ou múltipla para a construção de uma sociedade justa e solidária.
A associação é mantenedora de cinco escolas especializadas. Conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde. Atua em outros dois pilares: educação e assistência social. Seja um mantenedor dessa causa.
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