Pizzaria na Itália emprega apenas pessoas dentro do espectro do Autismo
9 de maio de 2025
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Neste mês de julho as Casas Lar têm promovido algumas atividades para os acolhidos da Apae Curitiba durante as férias escolares. Na sexta-feira (15) eles tiveram a oportunidade de fazer um passeio pelo Zoológico Municipal.
“Esse é um momento de descontração, de interação com a comunidade e também para conhecer o zoológico, ver os bichos, a natureza, eles adoram os animais. Eles se sentiram muito felizes, muito alegres, não queriam nem ir embora”, disse a assistente social, Rosilei Bastos Pivovar.
Os alunos puderam aprender sobre a natureza e a conservar a fauna brasileira, além de fazer um piquenique. Conheceram os gorilas, hipopótamos e aves como, araras e avestruzes. O Cemitério dos animais extintos também foi uma das atrações que chamou a atenção dos estudantes. A assistente social conta que eles fizeram uma oração aos animais do cemitério.
O espaço auxilia no processo de conscientização da população sobre as causas reais do que acontece com os animais. Por ser um lugar que abriga espécies ameaçadas de extinção, busca recursos para a reprodução de outros bichos, como a Anta e da Onça-pintada.
O Cemitério dos Extintos é um jardim no qual identifica os animais que deixaram de existir. O espaço abriga mamutes que foram exterminados há milhares de anos e da Arara Azul.
Segundo o portal Comunicare, “o Cemitério tem um histórico das extinções e suas respectivas causas, que variam entre caça e pesca predatória, mudanças climáticas drásticas e destruição de seu habitat, entre muitos outros.’’
O Jardim Zoológico de Curitiba localizado no Parque Regional do Iguaçu, o maior parque urbano do país, com 8 milhões de metros quadrados, é considerado um santuário ecológico para muitas espécies.
As sete Casas Lar estão localizadas em Santa Felicidade, Curitiba, e acolhem 37 pessoas. São casas de acolhimento para pessoas com deficiência intelectual ou múltipla, maiores de 18 anos, todos nas condições de órfãos, abandonados ou em situações de risco. Nelas os acolhidos residem permanentemente (como em um lar), frequentam as escolas, recebem os atendimentos da área de saúde e são cuidados por mães sociais, responsáveis pelos cuidados, organização e administração das casas.
O trabalho é desenvolvido em parceria com a Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, que faz o encaminhamento de novos possíveis moradores, inclusive os advindos de determinação judicial, e o acompanhamento da qualidade do acolhimento e bem estar dos moradores. O serviço é acompanhado pelo Ministério Público/Promotoria de Justiça de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência e Vara da Infância e da Juventude.
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