Saiba o que são deficiências ocultas
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A Hipotonia muscular é uma condição caracterizada pela redução do tônus muscular, o que significa que os músculos apresentam menor resistência ao movimento. Isso pode resultar em flacidez e dificuldade para manter a postura ou realizar movimentos coordenados.
De acordo com Willian Santos, médico geneticista, essa condição que afeta o desenvolvimento da criança pode ser classificada em duas formas: a hipotonia Central (neurológica), causada por disfunções no sistema nervoso central, como lesões cerebrais ou doenças genéticas, e a hipotonia periférica, relacionada a problemas nos nervos periféricos, junções neuromusculares ou músculos.
As causas da hipotonia podem ser diversas, incluindo condições genéticas, como síndrome de Down, síndrome de Prader-Willi e síndrome de Ehlers-Danlos; distúrbios neurológicos, como paralisia cerebral e mielomeningocele; doenças musculares, como distrofias musculares e miopatias congênitas; doenças metabólicas ou endocrinológicas, como hipotireoidismo; e lesões ou alterações no sistema nervoso central, como encefalopatia hipóxico-isquêmica. Conforme o médico, uma avaliação médica detalhada é essencial para identificar a causa específica.
Os sintomas dessa condição abrangem flacidez muscular, dificuldade para sustentar a cabeça ou manter a postura, atrasos no desenvolvimento motor, como engatinhar, sentar e caminhar, fraqueza muscular generalizada e, em casos graves, dificuldade para sugar, mastigar ou engolir.
Willian aponta uma relação da hipotonia muscular e a síndrome de Down: “A síndrome de Down está frequentemente associada à hipotonia muscular devido à alteração genética que afeta o desenvolvimento dos tecidos musculares e do sistema nervoso”. Para essas pessoas, a hipotonia pode contribuir para atrasos motores e dificuldades na postura, equilíbrio e locomoção.
Embora o autismo não tenha uma relação direta com a hipotonia como no caso da síndrome de Down, algumas crianças com transtorno do espectro autista podem apresentar hipotonia muscular associada. “Isso pode estar relacionado a alterações neurológicas ou dificuldades no processamento sensorial que afetam o controle motor”, esclareceu Willian.
Embora seja uma condição incurável, a hipotonia apresenta formas de tratamento que melhoram significativamente o desenvolvimento e a qualidade de vida do indivíduo. De acordo com o médico geneticista, o tratamento varia conforme a causa subjacente e geralmente inclui acompanhamento com fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Além disso, é essencial tratar condições associadas, como reposição hormonal, quando necessário, para otimizar os resultados.
“A atuação conjunta potencializa os ganhos no desenvolvimento motor, social e cognitivo, melhorando a qualidade de vida da criança e de sua família”, ressaltou Willian.
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