Disfunção sensorial é mais comum do que parece
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Nesta segunda-feira (02), os estudantes da Apae Curitiba em Santa Felicidade, integrantes da fanfarra da instituição, foram surpreendidos com um gesto emocionante de solidariedade. Durante o último fim de semana, aconteceu em Brasília o congresso da Confederação Nacional de Bandas e Fanfarras (CNBF). Na ocasião, a Federação Paranaense foi contemplada em um sorteio promovido pela CNBF e decidiu transformar esse momento em um ato de generosidade, doando uma caixa tenor e um colete para a nossa instituição.
A entrega foi feita pessoalmente pelo Maestro fundador da Banda Marcial de São José dos Pinhais, João Carlos Maximiano. A alegria dos alunos foi contagiante, eles vibraram com a novidade e celebraram com entusiasmo mais essa conquista para o grupo. O maestro agradeceu a oportunidade de estar presente na instituição e citou que o acordo foi feito juntamente com o representante da Federação Paranaense, José Carlos Gonçalves.
Segundo o Maestro João, agora aposentado, o ato de doação é costume. Ele sempre repassou seus instrumentos e uniformes para instituições da cidade, quando ganhou o sorteio logo pensou na Apae Curitiba. “Espero que façam um bom proveito e que isso motive outras pessoas a virem ajudar o projeto de vocês.”
A Apae Curitiba agradece ao presidente da CNBF, Armando Nobre, e a todos os envolvidos, pela sensibilidade e apoio à causa da pessoa com deficiência. Esse é mais um exemplo concreto de como a música é uma poderosa ferramenta de inclusão, autoestima e desenvolvimento para nossos estudantes. Muito obrigado por acreditarem no poder da música e por fazerem parte dessa transformação.
Célia Mozer, regente da fanfarra, destacou a relevância da doação para o trabalho realizado com os estudantes, “Para nós da Apae Curitiba é extremamente importante esse carinho que a gente recebe, é um incentivo para a participação nos campeonatos e estar inserido nesse meio, eu acredito que é a inclusão de fato e é isso que a gente busca em todos esses anos.” relatou.
Fernando Parreira, integrante do grupo, estava entusiasmado e destacou que a doação do instrumento é mais uma conquista importante para dar continuidade às apresentações da Fanfarra. “Achei muito bacana, é uma coisa maravilhosa que me motiva ainda mais. Eu gostei muito da caixa nova! Isso é um incentivo pra gente correr atrás do troféu de novo.”
Essa doação representa muito mais do que novos materiais, é um estímulo direto ao desenvolvimento e motivação dos estudantes, que encontram na fanfarra uma forma de expressão, pertencimento e superação. Além disso, os integrantes da fanfarra estão se preparando com muita dedicação para participar de um campeonato nos próximos meses, e contar com instrumentos de qualidade faz toda a diferença na performance e no entusiasmo da equipe.
Os alunos já colocaram o novo material em prática durante o ensaio realizado no mesmo dia. A motivação foi visível, a caixa tenor e o novo colete trouxeram ainda mais animação ao grupo. Isso prova que ações como essa são fundamentais para manter vivo o sonho e o esforço de cada aluno.
Com cada ensaio, os alunos da fanfarra reafirmam que a arte pode romper barreiras e abrir caminhos. Graças a essa parceria, eles seguem ainda mais motivados a mostrar seu talento e dedicação. A Apae Curitiba celebra essa conquista como mais um passo na construção de um futuro mais acessível, justo e cheio de som e esperança.
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A Fanfarra Apae Curitiba é composta por integrantes com deficiência intelectual e/ou múltipla. Realizam ensaios semanais, com instrumentos melódicos simples e percussão, no ambiente escolar da unidade Apae Santa Felicidade.
Atualmente, a banda é formada por 44 integrantes, sendo 8 funcionários e 36 estudantes matriculados na instituição. Um dos principais objetivos do projeto é incluir a corporação nos eventos diversos que ocorrem anualmente em diferentes estados e municípios, bem como apresentações em Curitiba.
Célia Mozer desempenha a função de regente, Lucyane Kachuba é responsável pelo corpo coreográfico e junto aos demais funcionários buscam orientar os participantes sobre as primeiras noções do contexto musical, entre eles: compasso de tempo, solfejo melódico e rítmico, senso de cooperação, respeito e disciplina, bem como inclusão social.
A importância do diagnóstico precoce e das terapias ocupacionais no Transtorno de Processamento Sensorial.
Entre as atividades, os estudantes aprenderam a bater ponto e como se vestir adequadamente para trabalhar.
A doação de uma caixa tenor e colete representa um grande incentivo para os alunos.
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Os modelos de todas as fotos deste site são personagens reais. Agradecemos aos estudantes, familiares, profissionais e colaboradores da Apae Curitiba por fazerem parte da história da instituição.