Notícias

Expansão da Família: Turma da Apae Curitiba cresce com novos personagens inspiradores

Desenhos animados como veículos de inclusão social; a Turma da Apae Curitiba expande sua presença, reforçando a diversidade e o aprendizado sobre diferenças.
bio-paulo-fortunato
Paulo Fortunato
Jornalista, Gerente de Comunicação, Markentig e Eventos
Publicado em

A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Curitiba tem o prazer de apresentar sete novos membros à já adorada Turma da Apae, que recentemente incorporou Lolis, Well, Kiko, Moly, Taty, July e Bel aos personagens existentes Ernestinho, Luna, Tico, Vic e Leo. Esta expansão não apenas aumenta a visibilidade do projeto de produtos sociais da instituição, mas também fortalece a representatividade de pessoas com deficiência intelectual, síndromes e transtornos no universo dos desenhos animados.

Os novos personagens foram cuidadosamente criados com base em estudantes reais da Apae Curitiba, refletindo suas características únicas, habilidades e paixões. Essa estratégia de personalização se estende à linha de produtos oferecida pela instituição, que inclui canecas, bolsas, chaveiros e copos, todos disponíveis para personalização conforme solicitações de clientes ou empresas.

Representatividade e Impacto Cultural

A inclusão desses novos personagens reforça a missão da Apae de promover a inclusão e representatividade. Cada personagem traz uma história única que ressalta as habilidades e interesses dos estudantes que os inspiraram, oferecendo ao público uma nova perspectiva sobre a diversidade e capacidade desses indivíduos.

Por exemplo, July é uma menina autista que se destaca por sua necessidade de estrutura e seu amor pelos gatos, enquanto Lolis é conhecido por seu sorriso contagiante e sua paixão pela dança. Kiko, o “Comandante Mor” da Fanfarra da Apae, mostra que a comunicação não-verbal pode ser tão impactante quanto a verbal.

Desenhos animados e personagens ilustrados têm um papel fundamental na formação da percepção de mundo das crianças. Ao incorporar personagens com diversas habilidades, condições e origens, como faz a Turma da Apae Curitiba, os criadores de conteúdo podem influenciar positivamente a forma como os jovens entendem e aceitam as diferenças. Esta representatividade nos desenhos permite que crianças com e sem deficiências se vejam refletidas nas histórias que adoram, promovendo uma sensação de inclusão e pertencimento desde a infância. Além disso, a exposição a uma ampla gama de personagens ajuda a cultivar empatia e respeito nas novas gerações, ensinando-as a valorizar cada indivíduo como único e importante. Portanto, desenhos que abraçam a diversidade não são apenas entretenimento; eles são ferramentas poderosas para a educação social e o desenvolvimento de uma sociedade mais inclusiva.

Impacto Social e Educacional

Os personagens não apenas enfeitam os produtos da Apae, mas também são uma parte integrante da identidade visual da instituição, aparecendo em materiais de redes sociais, impressos e pedagógicos. Essa visibilidade ajuda a normalizar a presença de pessoas com deficiências no dia a dia da sociedade, educando o público de uma forma acessível e divertida.

“Estes personagens são mais do que apenas mascotes; eles são embaixadores da diversidade e da inclusão”, afirma Paulo Michelon, presidente da Apae Curitiba. “Através deles, podemos educar o público e inspirar outras instituições a seguir um caminho similar de representatividade.”

Futuro dos Personagens

A Apae Curitiba tem planos ambiciosos para os personagens, com o objetivo de expandir ainda mais sua presença tanto em eventos locais quanto em campanhas de conscientização mais amplas. Além disso, os feedbacks dos clientes que compram os produtos personalizados ajudam a instituição a ajustar e expandir sua oferta de produtos, garantindo que eles não apenas atendam às necessidades do mercado, mas também promovam uma causa nobre.

Os personagens já têm uma presença significativa nas mídias sociais e estão começando a ser reconhecidos como ícones importantes na comunidade. A cada produto vendido, a Apae Curitiba dá um passo adiante em seu compromisso de melhorar a vida de pessoas com deficiências, enquanto educa o público sobre a importância da inclusão e da aceitação.

Parcerias Inspiradoras: Turma da Apae e a Inclusão na Turma da Mônica

A expansão da Turma da Apae Curitiba reflete uma tendência maior de inclusão nos meios de comunicação e entretenimento infantil, similar à iniciativa da Turma da Mônica, que há anos incorporou em seu elenco o André, um personagem com síndrome de Down. Essa inclusão pela Mauricio de Sousa Produções serve como um marco significativo na representação de diversidade nas histórias infantis brasileiras, promovendo a inclusão e o entendimento entre as crianças.

A Apae Curitiba segue esse exemplo luminoso, reforçando o impacto positivo que personagens com diferentes capacidades podem ter na cultura popular. A presença desses personagens em franquias populares como a Turma da Mônica e agora na Turma da Apae demonstra um compromisso com a representatividade e a educação sobre diversidade desde cedo. Essas iniciativas conjuntas têm o poder não apenas de entreter, mas também de educar as gerações futuras sobre a importância do respeito e da inclusão, criando uma sociedade mais acolhedora para todos.

Para mais informações sobre os personagens da Turma da Apae e como adquirir produtos personalizados, visite o site oficial dos produtos ou entre em contato diretamente com a instituição.

Para saber tudo sobre Deficiência Intelectual, Síndromes e Transtornos, siga a Apae Curitiba no Facebook e Instagram.

A Apae Curitiba

A Apae Curitiba conta com três centros terapêuticos que oferecem atendimentos à saúde gratuitos às pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A instituição é mantenedora de cinco escolas especializadas localizadas em Santa Felicidade, Batel e Seminário, em Curitiba. Confira nossas escolas:

➔ Escola de Educação de Estimulação e Desenvolvimento – CEDAE: Faixa Etária: 0 a 5 anos e 11 meses. 

➔ Escola Luan Muller: Faixa Etária: de 06 a 15 anos e 11 meses. 

➔ Escola Terapêutica Vivenda: Faixa Etária: a partir de 16 anos, com atuação no EJA. 

➔ Escola Integração e Treinamento do Adulto – CITA: Faixa Etária: acima de 16 anos, com atuação no EJA. 

➔ Escola Agrícola Henriette Morineau: Adultos e adolescentes a partir de 17 anos.

Notícias Relacionadas

Sem mais notícias por enquanto!
Pular para o conteúdo