Reforma da Estufa da Apae Santa Felicidade transforma espaço em ambiente acessível e sustentável
Agora, a estufa é acessível e possui capacidade para o cultivo de até 700 mudas ao mesmo tempo, além de gerar um retorno financeiro expressivo.
Estudantes do curso de Terapia Ocupacional da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal) desenvolveram, em 2023, jogos adaptados para pessoas com deficiência.
As inovações incluem: UNO próprio para pessoas com deficiência intelectual, dominó para indivíduos com baixa visão, Banco Imobiliário para jovens com deficiência auditiva, jogo de tabuleiro para crianças com deficiência física e amarelinha adaptada para cadeirantes.
Os itens adaptados foram anunciados durante a I Exposição de Brinquedos, Jogos e Brincadeiras Adaptadas da instituição. Tal exibição fazia parte da implementação da disciplina de Tecnologia Assistiva I, cujo objetivo foi contemplar as variadas formas pelas quais as crianças com deficiência podem ter acesso a brinquedos e desfrutar de momentos de diversão.
Os jogos modificados foram doados para o Centro Especializado em Reabilitação da Uncisal.
Conforme o portal MAGG, o UNO foi criado em 1971 por Merlin Robbins, um barbeiro do estado de Ohio, nos Estados Unidos. Dado o amplo sucesso do UNO, foram criadas diversas versões e adaptações às regras originais ao longo do tempo pelos jogadores.
O jogo de cartas UNO é adequado para jogadores com 7 anos ou mais, embora existam versões destinadas a crianças mais jovens. Pode ser jogado por grupos de duas a dez pessoas, e o conjunto é composto por 108 cartas.
O principal objetivo do UNO é ser o primeiro jogador a esvaziar sua mão de cartas. Para alcançar esse objetivo, os participantes devem jogar uma carta de cada vez, correspondendo ao número ou cor da carta jogada anteriormente. Quando restar apenas uma carta na mão, é necessário gritar “UNO”. O jogo conclui-se quando os jogadores ficam sem cartas na mão.
Os estudantes Edilson Alves, Ianná Menezes e Jayane Maria Alves desenvolveram uma versão adaptada do jogo de cartas UNO, especialmente concebida para atender às necessidades de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA).
Em entrevista ao portal de notícias da faculdade, os universitários comentaram que o jogo foi pensado nas dificuldades em relacionar as regras, as cores e os números apresentados pelas crianças com TEA.
Por isso, a adaptação do UNO contou com a diminuição do número de cartas, da quantidade de regras e a reestruturação do design das peças, com a redução de informações de cores e adição do apoio visual.
Na Apae Curitiba, os jogos e brincadeiras também são utilizados como ferramenta de ensino e desenvolvimento funcional físico e emocional. A professora Agda Cristina Pachokoski, da escola Luan Muller atua na sala de informática, explorando conteúdos vinculados aos das professoras regentes por meio de jogos educativos em formato digital.
“Os jogos pedagógicos são pesquisados anteriormente para que possibilitem avanços e desenvolvam potencialidades. Assim, exploramos jogos digitais como: Smartkids, Hvirtua, Bebbi ,wordwall, iguinho, escola games, minijogos e outros”, disse a professora.
Os jogos atendem modelos como: jogo da memória, quiz, desenho, alfabeto, entre outros. Conforme a especialista, esses tipos de brincadeiras podem desempenhar um papel significativo no desenvolvimento de alunos com deficiência intelectual, oferecendo uma variedade de benefícios. Colaborando na melhora de habilidades cognitivas, sociais e emocionais, promovendo a inclusão e proporcionando oportunidades de aprendizado personalizado e acessível.
“Os jogos podem aumentar a motivação, a autoconfiança e a autonomia dos alunos, permitindo que explorem e pratiquem habilidades de forma divertida e envolvente”, afirmou.
Agda destaca que, através desta prática pedagógica, os estímulos para uma aprendizagem lúdica favorecem o desenvolvimento social, cultural, emocional e dos conteúdos como língua portuguesa, matemática, ciências, história, geografia e ensino religioso.
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