Apae arrecada mais de 600 kg de alimentos na Expo Maratona de Curitiba
Evento antecedeu a Maratona, que reuniu mais de 13 mil atletas no último domingo (17), com provas de 42 km, 21 km, 10 km e 5 km.
Ontem (30), a Escola Luan Muller promoveu mais uma edição da Feira de Produção do Conhecimento, visando integrar as famílias por meio da participação ativa nas atividades e trabalhos desenvolvidos pelos estudantes. Neste ano, o tema da feira foi “Jogos com Materiais Recicláveis”, os quais foram elaborados e confeccionados com a ajuda dos pais. Cada família escolheu um tema que refletisse os interesses das crianças, resultando em criações como robôs em caixas, instrumentos musicais, maquetes e materiais sensoriais.
A novidade desta edição foi o convite para que as famílias participassem ativamente da confecção dos materiais pedagógicos, ao invés de apenas visitarem a feira. Os pais tiveram o suporte dos professores, promovendo a criatividade e o aprendizado colaborativo. Segundo a pedagoga Iara, a proposta levou cerca de dois meses de preparação.
Entre os projetos apresentados, destacou-se o de Ana Maria, de 13 anos, que, junto com a mãe, Cláudia Moraes Leite, trouxe uma coleção de objetos. Para a realização do projeto, elas reuniram alguns materiais recicláveis como garrafas PET e restos de lã. Durante o processo, Cláudia explicou várias questões de reciclagem à Ana, como a importância de lavar recipientes e separar vidros para evitar acidentes. “Eu explicava que a pessoa que vai pegar o lixo pode se machucar,” comentou. Com isso, a filha foi aprendendo a responsabilidade ambiental, entendendo a necessidade de organizar e limpar os resíduos.
Juntas, elas criaram uma boneca com materiais recicláveis, além de um cachorrinho e uma “Pepinha” de garrafa PET que também funciona como cofrinho. Cláudia explicou que a filha se entusiasmava com as pesquisas e descobertas, entendendo que é possível fazer brinquedos simples e sustentáveis em casa. "Foi uma experiência bacana para nós," disse.
Sobre a iniciativa da escola em promover esses projetos, Cláudia destacou o valor da experiência, afirmando que foi uma oportunidade de aprendizado mútuo: “A gente acaba aprendendo junto com eles.” Ela elogiou o projeto como uma maneira de conscientizar e integrar as famílias no tema da sustentabilidade, reforçando a importância de atitudes responsáveis para o bem-estar de todos.
Já Mariana Gonçalves Coelho, mãe do João Pedro de sete anos, compartilhou os detalhes sobre o processo criativo para a confecção da maquete do sistema solar. Ela contou que, desde a proposta inicial, começou a reunir materiais, muitos dos quais foram encontrados em casa ou no trajeto da escola. “Muitas das coisas que foram utilizadas nós tínhamos em casa, outras encontramos no caminho, até mesmo na rua”, relatou.
Para cada planeta, foi utilizada uma técnica e material específicos. O Sol, por exemplo, foi feito com uma base de isopor e pintado diretamente, embora a ideia inicial fosse decorá-lo com tampinhas. Mercúrio foi confeccionado usando o verso de um saco de batata chips para obter uma aparência cinza. Vênus recebeu tampinhas e aparas de lápis, enquanto a Terra foi decorada com folhas secas e sacos de lixo para representar o mar.
Mariana destacou o uso de balões encontrados na rua para representar Marte e o trabalho com cordas para criar Júpiter, que levou um dia e meio para ser finalizado. Para Saturno, foi usada uma combinação de papel higiênico e uma tira de embalagem de alimentos. Urano foi feito com materiais de proteção de eletrodomésticos, enquanto Netuno foi criado com sacos plásticos e foquinhos de Natal para simular estrelas. A Lua, finalizando o projeto, foi feita com uma embalagem de ovos e tampinhas de garrafa PET, criando um espaço lúdico para as crianças interagirem.
Mariana explicou que o objetivo da maquete era mostrar a importância de cada planeta e do Sol, reforçando que “o sistema solar é a base de tudo”, fundamental para a vida e a diversidade de características em cada planeta.
Para ela, a iniciativa e a importância do projeto foi uma maneira de incentivar as crianças a não apenas construírem objetos, mas também a entenderem o valor da reutilização de materiais. “Precisamos aprender a valorizar o que temos e perceber que é possível transformar materiais em novas criações”, destacou.
Na turma da tarde outro destaque foi o trabalho do aluno Paulo Ernesto, sua mãe Ida Cristiane Fritzen, apresentou um tapete sensorial que surgiu ao observar a conexão de seu filho com as texturas, usando-as como forma de reconhecimento do ambiente, das pessoas e dos objetos ao seu redor. “A textura é a primeira coisa que ele observa em qualquer coisa”, explicou. Inicialmente, Ida teve receio de que Paulo não colaborasse com o projeto, pois ele é muito curioso e tende a querer mexer em tudo. Ainda assim, decidiu seguir com a criação do tapete por conta própria. No entanto, ao ver a mãe trabalhando, Paulo mostrou interesse, experimentou as diferentes texturas e ficou encantado com o resultado final.
Ida recolheu os materiais ao longo de uma semana, utilizando itens como papelão, tecidos e sapatos velhos, para garantir que cada textura fosse bem distinta. A confecção, realizada em um dia, envolveu cortar e posicionar cada peça cuidadosamente. “Foi desafiador, nunca tinha feito algo parecido, mas gostei muito do resultado,” compartilhou.
Sobre a iniciativa da escola de promover essa atividade com recicláveis, Ida ressaltou a importância da inclusão. “Isso é inclusão. É assim que acontece, trazendo as famílias e permitindo que cada criança mostre um pouco do que é seu mundo''.
A Escola Luan Muller, atende o Ensino Fundamental na Modalidade Educação Especial, na faixa etária de 6 a 16 anos com deficiência intelectual e múltiplas. No espaço educacional, o trabalho é voltado para a construção da autonomia e da autoestima, através de atividades das áreas do desenvolvimento e conhecimento, necessárias no processo de alfabetização, dentro dos conteúdos da base Curricular Nacional e da proposta pedagógica “Desafios do Aprender.” Conheça as escolas clicando AQUI.
Endereço: Rua Prof. João Argemiro Loyola, 220 – Seminário, Curitiba – PR
Contato: (41) 3244-9166
Evento antecedeu a Maratona, que reuniu mais de 13 mil atletas no último domingo (17), com provas de 42 km, 21 km, 10 km e 5 km.
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Certificação reforça transparência, responsabilidade e eficiência das organizações, fortalecendo seu impacto social.
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Idealizado por quatro estudantes de jornalismo, o projeto promove uma nova abordagem de inclusão e acessibilidade.
O passeio repleto de diversão e inclusão fortaleceu os laços entre alunos, professores e familiares, proporcionando momentos de alegria e união.
Os modelos de todas as fotos deste site são personagens reais. Agradecemos aos estudantes, familiares, profissionais e colaboradores da Apae Curitiba por fazerem parte da história da instituição.